quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cantilena - Ingazeira - PE


31 de julho dia Internacional do Orgasmo

Dia 31 de julho é o Dia Internacional do Orgasmo, você sabia? Essa data curiosa foi criada em 1999, na Inglaterra, como resposta ao resultado apresentado por uma pesquisa sobre a vida sexual dos casais ingleses. A partir das respostas, descobriu-se que, surpreendentemente, 80% das mulheres britânicas declararam nunca haver chegado o orgasmo. Desde lá, as coisas parecem ter melhorado um pouco, pelo menos no quesito informação. O sexo perdeu a aura de tabu, e além do tema ser abordado em livros, filmes, documentários, também é abertamente discutido em programas de televisão.

Um outro estudo, realizado pelo Prosex (Projeto Sexualidade) da Universidade de São Paulo, mostrou que 29,3% das brasileiras com mais de 18 anos sofrem com disfunção orgásmica e 34,6%, com a falta de desejo sexual.
As principais causas são fatores psicológicos, segundo Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão Nacional Especializada em Sexualidade da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia ).

Mas fatores fisiológicos também podem impedir o prazer. Por exemplo, uso de medicamentos como inibidores de apetite e antidepressivos, que retardam a ação do sistema nervoso central, dificultando o orgasmo. Disfunção hormonal ou má formação congênita da região genital, também estão entre as causas.

Atores do TEA encenam "Auto da Compadecida" no Marco Zero em Caruaru

Com apoio da Fundação de Cultura de Caruaru, atores do Centro Experimental de Artes de Caruaru - TEA homenageam Ariano Suassuna

Nesta sexta-feira (01), será encenada no Marco Zero a partir das 18h a peça "Auto da Compadecida". A apresentação será realizada por 15 atores do Centro Experimental de Artes de Caruaru - TEA e tem apoio da Fundação de Cultura e Turismo.

A apresentação é uma homenagem ao escritor, dramaturgo, poeta e membro da Academia Brasileira de Letras, Ariano Suassuna.

Mostra na cinemateca é dedicada à fantasia

O romantismo de 'O morro dos ventos uivantes' completa a programação da cinemateca
A imaginação ao poder! Dizia uma palavra de ordem dos estudantes nas ruas de Paris, em maio de 68. E é com esse mote que foi criada a mostra da cinemateca Brasileira, que vai até o dia 10 de agosto.

Desde o princípio, o cinema esteve povoado de diretores que se dedicaram à fantasia e ao cinema fantástico. Essa mostra percorre esses dois polos. O curador, Sérgio Silva, escolheu filmes pouco vistos no cinema comoBocage – O Triunfo do Amor, de Djalma Limonge Batista, uma biografia do poeta português Manuel Maria Du Bocage; ou o clássico Sinfonia Amazônica, de Anelio Latini, a primeira animação de longa-metragem brasileira.

Outros destaques são os delírios de Buñuel e do pintor surrealista espanhol Salvador Dali no clássicoO cão andaluz. De Almodóvar, A lei do desejo (um de seus filmes mais importantes), e o erotismo misturado à ficção científica em Elas só transam no disco, de Ary Fernandes.

Os irmãos Cohen resgatam o cinema de Frank Capra, na fábula de Na roda da fortuna e um grupo de mestres do cinema americano da década de 1980 (Joe Dante, John Landis, George Miller e Steven Spielberg) refaz episódios da série de TV Além da Imaginação, em No limite da realidade.

A fantasia surge também nas imagens de Sônia Braga em O beijo da mulher aranha, de Hector Babenco, e em Roma, um dos grandes filmes de Federico Fellini. O cineasta italiano também é objeto de estudo no documentário Fellini - eu sou um grande mentiroso, de Damian Pettigrew.

Os desenhos animados estão presentes na programação: o francês A profecia dos sapos, de Jacques-Rémy Girerd e Mundo proibido, divertida experiência que mistura animação e live-action de Ralph Bakshi. Finalizando a seleção, temos o mítico romantismo de O morro dos ventos uivantes, adaptação de William Wyler do célebre romance de Emily Brontë.

Programação

QUINTA 31/07
SALA BNDES
18h00 O BEIJO DA MULHER ARANHA
20h00 NO LIMITE DA REALIDADE

SEXTA 01/08
SALA BNDES
19h00 ELAS SÓ TRANSAM NO DISCO

SÁBADO 02/08
SALA BNDES
18h00 MUNDO PROIBIDO

DOMINGO 03/08
SALA BNDES
17h00 O MORRO DOS VENTOS UIVANTES
19h00 FELLINI – EU SOU UM GRANDE MENTIROSO

QUINTA 07/08
SALA BNDES
18h00 MUNDO PROIBIDO
20h00 NA RODA DA FORTUNA

SEXTA 08/08
SALA BNDES
18h00 ROMA
20h30 BOCAGE – O TRIUNFO DO AMOR

SÁBADO 09/08
SALA BNDES
18h00 O BEIJO DA MULHER ARANHA

DOMINGO 10/08
SALA BNDES
17h00 SINFONIA AMAZÔNICA
19h00 UM CÃO ANDALUZ | A LEI DO DESEJO
SALA PETROBRAS
18h00 NO LIMITE DA REALIDADE

SERVIÇO:

ENDEREÇO
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
www.cinemateca.gov.br

Ana Saggese
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

quarta-feira, 30 de julho de 2014

30 de Julho Aniversário do poeta Mário Quintana

Mário de Miranda Quintana nasceu em Alegrete, no dia 30 de Julho de 1906. Pela comemoração do centenário de seu nascimento, O anjo poeta, como era chamado, deve estar rindo de tanta pompa que está se criando em torno da data. Quintana sempre foi uma figura simples. De hábitos e frases. Sua poesia era simples e direta, mas cheia de subjetividade.

Talvez a principal marca deixada pelo poeta tenha sido justamente sua humildade. Não era raro vê-lo caminhando pelas ruas do centro da cidade, passos lentos, sorriso fácil, conversando e cumprimentando a todos. Quintana era alegretense, mas fundiu-se tanto à capital gaúcha que fica difícil dissociar sua imagem e sua poesia das ruas e paralelepípedos de Porto Alegre. Como diria o próprio Mário:

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...


A identificação com a cidade sempre esteve presente em sua vida. Chegou em Porto Alegre aos 13 anos para estudar, em regime de internato, no Colégio Militar de Porto Alegre. E é ali que começa a nascer seu namoro com as palavras. Na revista Hyloea, do próprio Colégio, Quintana dá seus primeiros passos como escritor.

Cinco anos depois vai trabalhar como caixeiro (atendente) na Livraria do Globo, contrariando seu pai, que queria ver o filho doutor. Ali se estabelece uma relação longa e riquíssima para os dois lados. Porém, ele logo voltaria à fronteira, para trabalhar na farmácia da família. No espaço de um ano, Quintana perde a mãe e o pai, permanecendo em Alegrete até 1929. No ano seguinte, se deu a sua estréia na redação do jornal O Estado do Rio Grande.

Ao voltar para Porto Alegre, Quintana passa a se dedicar por completo à literatura, traduzindo grandes autores universais para a Livraria do Globo. Em 1940, é publicada A Rua dos Cataventos, o primeiro de muitos livros que marcariam sua obra.

Mário Quintana sempre foi considerado um gênio da poesia. Seu estilo simples e as imagens que criava com seus poemas continham um toque lúdico, que encantava seus leitores. Uma das facetas mais presentes na sua poesia sempre foi o “mundo mágico” que inventava com as palavras. Não é a toa que as crianças mereceram atenção especial do poeta, através de vários livros dedicados ao público infantil.

Quintana foi, sobretudo, poeta, mas escreveu em prosa, traduziu livros, assinou colunas em jornais (especialmente o Caderno H, no Correio do Povo, por muitos anos) e foi um grande frasista. Teve também sua obra traduzida e publicada no exterior, além de ter participado de várias antologias, no Brasil e fora dele.

Por ter sido o que foi, por ter escrito o que escreveu, Quintana é eterno. O anjo poeta deve andar por aí, passeando pelo centro da cidade e dizendo baixinho:

Todos esses que aí estão,
Atravancando meu caminho,
Eles passarão,
Eu passarinho...

Festival Pernambuco Nação Cultural segue até domingo (03)

O Festival Pernambuco Nação Cultural segue sua jornada levando diversas expressões artísticas pelo estado. A cidade de Triunfo, no Sertão do Pajeú, recebe mais uma edição do FPNC em um formato especial que fortalece a 56ª Festa dos Estudantes. Realizado pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e Fundarpe, em parceria com a Empetur, Prefeitura de Triunfo, Associação dos Comerciantes do Município de Triunfo e SESC, o evento segue até o próximo domingo, 03 de agosto.

A programação valoriza a tradição popular, bastante forte e representativa nessa região de Pernambuco. Poetas, músicos, artistas visuais e brincantes participam das atividades gratuitas espalhadas por toda a cidade. São espetáculos de dança, teatro e circo, cortejos de cultura popular, exposições, programação turística e, claro, muita música no Polo Gastronômico e de Animação e no Palco Nação Cultural.

FESTIVAL PERNAMBUCO NAÇÃO CULTURAL - 56ª FESTA DOS ESTUDANTES - TRIUNFO
De 25 de julho a 03 de agosto

PALCO 56ª FESTA DOS ESTUDANTES
Local: Pátio de Eventos Maestro Madureira

31.07 (quinta-feira)
21h00 – Junim e Forro Mio
22h10 – Sergio Andrade
23h20 – Fábio e Nando
01h00- Forró do Muído

PALCO NAÇÃO CULTURAL
Local: Pátio de Eventos Maestro Madureira

01.08 (sexta-feira)
21h00 – Zé Renato e Luisa Fitipaldi
22h10- Samba com Belo Xis, Wellington do Pandeiro e Ramos Silva
23h20 – Cascabulho
01h00 – Nando Cordel

02.08 (sábado)
22h00 – Carlos Vilela
23h20 – Orquestra Contemporânea de Olinda
01h00 – Luiz Caldas

POLO GASTRONÔMICO E DE ANIMAÇÃO
Local: Bosque Horácio Timóteo (próximo ao Teleférico)

30.07 (quarta-feira)
17h00 - Recital Poético com Chico Pedrosa, Rildo de Deus, Joy Carlu, Caio Meneses e Josué Xavier.

31.07 (quinta-feira)
17h00 – Zé Marques
19h00 – Los Covers

01.08 (sexta-feira)
16h00 – Vozes do Forró (Tuparetama)
18h00 – Ana e Os Extras (Triunfo)

02.08 (sábado)
16h00 – Forró Mala e Cuia
18h00 – Luau dos Hermanos (Serra Talhada)

03.08 (domingo)
14h00 – Zé da Vage e Banda
16h00 – Ronaldo Aboiador

POLO CACHAÇARIA
Local: Rua Padre Ibiapina

30.07 (quarta-Feira)
21h – Lual dos Hermanos

Flip começa em Paraty

A 12ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), maior evento literário da América do Sul, ganhará as ruas da cidade de Paraty a partir de hoje quarta-feira (30/7). Este ano, o homenageado do evento, que vai até o dia 3 de agosto, é o escritor Millôr Fernandes. Ele será tema da mesa de abertura do evento, que será apresentada pelo crítico Agnaldo Farias e contará com a presença de Reinaldo e Hubert e do cartunista Jaguar.

Na segunda mesa da homenagem, na sexta-feira (1/8), o cartunista Cássio Loredano e o jornalista Sérgio Augusto perfilam Millôr em traço e prosa. Na Casa da Cultura, uma exposição sobre o homenageado apresenta uma ambientação inspirada no mundo do desenho e das publicações que editou e/ou criou. A programação completa da Flip prevê cerca de cinco mesas de debate por dia, com autores e profissionais do mercado editorial.

A Petrobras patrocina a Flip através da Flipinha, parte do projeto constituído de programa educativo que se desenrola durante o ano inteiro nas escolas da região. O objetivo é aproximar professores e crianças da cultura do livro e trabalhar em sala de aula os conteúdos dos autores convidados para o evento, além de outras atividades de incentivo à leitura e de valorização do patrimônio cultural local. O cronograma da Flipinha inclui ciclos de leitura, oficina de ilustrações, formação de mediadores de leitura, encontros com os autores e atividades ligadas à cultura local. A programação completa da Feira Literária de Paraty está disponível no site www.flip.org.br.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Livros dominam uso do Vale-Cultura

Segundo a CBL, editoras brasileiras venderam 279,66 milhões de livros, em 2013, um aumento de 4,13% em relação a 2012. (Foto de Elisabete Alves)
Brasileiros estão comprando mais livros. Uma pesquisa publicada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), mostra crescimento da venda de livros pelas editoras, que chegou a quase 280 milhões de unidades no país. Levantamento do Ministério da Cultura também aponta a compra de livros como a atividade prioritária no uso do Vale-Cultura, cartão magnético para adquirir bens culturais. Cerca de 82% dos gastos feitos no cartão são destinado a livros, revistas e jornais. Esses itens ficaram à frente do cinema (com 13%) e de instrumentos musicais (2%).

Segundo a pesquisa da CBL, as editoras brasileiras venderam ao mercado 279,66 milhões de livros, em 2013. O dado representa um aumento de 4,13% em relação aos 268,56 milhões de exemplares de 2012. Já as vendas de exemplares ao governo tiveram crescimento de 20,41%. Em 2013, foram 200,30 milhões de unidades ante 166,35 milhões, em 2012. Os dados são da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP), sob encomenda da CBL e do Sindicato dos Editores de Livros (SNEL).

Para a presidente da CBL, Karine Pansa, a realização anual da pesquisa é fundamental para a compreensão do mercado, seu aperfeiçoamento e desenvolvimento. "Com os dados levantados, é possível visualizar as tendências, dimensionar melhor a produção e trabalhar de modo mais eficaz para cumprir a meta prioritária de disseminar a leitura e ampliar o acesso ao livro no País", afirma.

Com maior número de vendas, o faturamento do setor editorial também aumentou e chegou a R$ 5,35 bilhões em 2013. Outra constatação do estudo é a de que o preço médio constante do livro ao mercado apresentou queda de 4%, considerada a variação do IPCA de 5,91%. A leitura digital também cresceu nesse período. A venda de e-books aumentou 225,13% de 2012 para 2013. O fato, no entanto, ainda representa uma parcela muito pequena do faturamento total do setor.

Distribuição
As livrarias são o principal canal de comercialização do setor editorial no Brasil. Em 2013, a sua participação no número de exemplares vendidos foi de 50,59%. Em 2012 foi de 47,42%. Este aumento também se verificou no número de exemplares vendidos nas livrarias. Em 2013, elas comercializaram 141,47 milhões de obras literárias ante 127,35 milhões em 2012.

Em segundo lugar, ficaram as distribuidoras, com 20,50% do mercado e 57,33 milhões de exemplares vendidos. Em terceiro, ficou o setor "porta a porta" e catálogo, com 8,74% e 24,44 milhões de unidades comercializadas em 2013.

Vale -Cultura
O Vale-Cultura, que já é aceito em grandes centros culturais como o Inhotim (MG) e o Museu Oscar Niemeyer (RJ), também será mais uma opção de pagamento para a compra de ingressos e livros durante a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que ocorrerá entre 22 e 31 de agosto na capital paulista.

O benefício poderá ser oferecido pelas empresas aos funcionários regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - e que fizerem a adesão ao Programa Cultura do Trabalhador junto ao Ministério da Cultura. Em contrapartida, o Governo Federal isentará as empresas dos encargos sociais e trabalhistas sobre o valor do benefício concedido, e irá permitir que a empresa de lucro real abata a despesa no imposto de renda em até 1% do imposto devido. O intuito é beneficiar priopritariamente empregados que ganham até cinco salários mínimos.

Cecilia Pinto Coelho
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

29 de Julho dia do Nascimento da Princesa Isabel

No dia 29 de julho de 1846 nascia a Princesa Isabel, segunda filha do Imperador D. Pedro II, no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Recebeu o pomposo nome Isabel Cristina Leopoldina Augusta. Isabel, por causa da avó materna, Rainha de Nápoles; Cristina, que lembraria sua mãe, a Imperatriz Dona Tereza Cristina; Leopoldina, em homenagem a sua avó paterna, a primeira Imperatriz do Brasil e Augusta como premonição do futuro que a aguardava.

A esses nomes acrescentaram-lhe os tradicionais dos príncipes de Bragança: Micaela, Gabriela, Rafaela Gonsaga.

Com a morte de seu irmão mais velho, o Príncipe Dom Afonso, tornava-se, aos onze meses de idade, herdeira do trono e sucessora de seu pai. Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe Dom Pedro, que veio a falecer dois anos depois.

Para herdar o trono fundado por Dom Pedro I, restava uma frágil princesa de quatro anos de idade que seria, daí em diante, a Princesa Imperial.

O reconhecimento oficial como sucessora de seu pai teve lugar a 10 de agosto de 1850 , quando a Assembléia-Geral, proclamou-a Herdeira do Trono na forma dos Artigos 116 e 117 da Constituição do Império.

A 29 de julho de 1860 completava D. Isabel seus 14 anos e, de acordo com o Artigo 106 da Constituição, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica a romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador”.

A 30 de junho de 1887, com a partida do Imperador para a Europa para tratamento de saúde, começava a 3a Regência e a 3a fase política da vida da Princesa.

A escravidão estava de tal maneira presente na vida do Império que várias tentativas visando aboli-la acabavam esbarrando no conservadorismo dos fazendeiros e proprietários, mesmo entre os liberais.

As relações entre a Regente e o Ministério de Cotegipe eram tensas, embora aparentassem ser cordiais.

Enquanto a Princesa aliava-se ao movimento popular, o Ministério de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, a Princesa substitui o Gabinete.

O novo ministério. conhecido como o Gabinete da Abolição, tinha a frente o Conselheiro João Alfredo, a quem a Princesa sugeriu na Fala do Trono que se fizesse o quanto antes a abolição da escravatura.

A 13 de maio, um domingo, seriam as últimas votações e a Princesa, certa da vitória, descia de Petrópolis para aguardar no Paço da Cidade o momento de assinar a Lei Aurea.

Na euforia e no entusiasmo pelo seu dia de glória, só ouvia a Princesa os louvores e os aplausos - Viva Isabel I.

Coroando a atitude da "Redentora" faltava a benção da Igreja, com a Rosa de Ouro, concedida à Princesa pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888.

Fonte: Viva Brazil; Soleis

V Mostra Sesc de Literatura Contemporânea aborda Literatura e Política

De 29 de julho a 3 de agosto, o Teatro Arraial e o Sesc Santa Rita recebem a V Mostra Sesc de Literatura Contemporânea que este ano vai discutir a relação entre “Literatura e Política”, tendo como base os 50 anos do Golpe Militar. O evento integra a programação anual do Laboratório de Autoria Literária Ascenso Ferreira, no Sesc Santa Rita, onde acontecem as ações formativas. A novidade deste ano é a concentração das atividades no Teatro Arraial.

Entre os destaques da programação, Ignácio de Loyola Brandão (SP) discorrerá livremente sobre seu livro “Zero”, que comemora 40 anos de publicação, no dia (31/07), data de seu aniversário. E, para encerrar a Mostra, no domingo (03/08) haverá intervenção poética com Marcelo Mário Melo (PE) e uma prosa entre Marcelino Freire (PE) e Carlos Nejar (RS), que estará lançando seu livro "Matusalém de flores" na ocasião.

A exposição “Imagem e política”, com desenhos de Luciano Félix, poderá ser vista no foyer do Teatro Arraial durante todas as noites da Mostra. Todas as atividades realizadas no Teatro terão entrada gratuita e as ações de promoção de acessibilidade, com interpretação em libras e audiodescrição.

Confira a programação completa.

SPC e Raça Negra juntos no Recife

O projeto musical de parceria entre as bandas Só pra Contrariar e Raça Negra estará em Recife em novembro. Os "Gigantes do Samba" que andam fazendo muito sucesso por onde passam se apresentarão no palco do Chevrolet Hall no dia 14 de novembro.

No repertório sucessos da trajetória das duas bandas. Um show para ficar na memória para sempre

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Estamos no período da bondade !

Se você está notando algo de diferente naqueles políticos, que nunca vão na sua casa, nunca falam com você na rua, nunca atendem o telefone quando você liga, etc., etc., não se assuste.

É o período da bondade que vem por aí. Agora tudo vai mudar, tudo vai ficar diferente, até você votar neles de novo! Entendeu?
Aprenda a escolher, antes que seja tarde.

Só existe político ruim porque existe eleitor que se deixa iludir.

28 de Julho dia do Agricultor

No dia 28 de julho é comemorado o dia do agricultor, data instituída a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960.

O presidente Juscelino Kubitschek foi responsável pelo decreto que aprovou a data, pois considerava que o trabalho do agricultor foi o responsável pelo crescimento econômico do país.

Com isso, fez uma demonstração do respeito que o trabalho braçal possui, sendo merecedor de respeito e de manifestações de agradecimento pelos trabalhadores.

O agricultor se utiliza dos recursos do solo para fazer as plantações, além de utilizar maquinários e equipamentos específicos. Assim como os outros meios tecnológicos se desenvolveram, as técnicas de plantio também tiveram as tecnologias inseridas em seu contexto.

O primeiro tipo de agricultura foi a itinerante, praticada pelos nômades, povos que não têm moradia fixa, através do plantio, colheita, queima do terreno e novas plantações, até que o solo não produzisse mais, período no qual se mudavam.

A partir das técnicas que controlavam as plantações, evitando que as mesmas fossem destruídas pelos fenômenos da natureza, o homem passou a ter moradia fixa, constituindo assim as primeiras cidades, como no caso do Egito Antigo e suas plantações ao redor do rio Nilo.

No período colonial, o Brasil aprendeu a praticar a agricultura que hoje é conhecida como “plantations”, com um único tipo de plantação e mão de obra barata. Esses produtos são desenvolvidos para as exportações, como a soja, a cana de açúcar dentre outros.

Para a agricultura que se utiliza de grandes maquinários e poucos trabalhadores, damos o nome de agricultura intensiva industrializada, onde o produtor obtém grande margem de lucros devido aos baixos custos.

A agricultura também aparece dividida em outras classes, como a de subsistência, para o consumo próprio e a de caráter comercial, para a venda de produtos.

A tecnologia trouxe novos modelos de plantação, podendo ou não causar alterações aos meios naturais. Irrigação, uso de produtos químicos e agrotóxicos, podem alterar a qualidade do solo, porém são tidos como eficazes por acelerar o processo de crescimento das sementes.

A partir dos anos 60 a agricultura passou pelo chamado processo da “revolução verde”, tendo aumentado a produção mundial de cereais em cerca de 70%.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Festa da Padroeira N. Sr.ª dos Remédios - Tabira - PE


Os Mercenários 3

Sinopse

Anos atrás, o grupo dos mercenários foi fundado por Barney (Sylvester Stallone) e Conrad Stonebanks (Mel Gibson). Entretanto, Conrad se tornou um comerciante de armas inescrupuloso e, por causa de suas atividades ilegais, Barney foi obrigado a matá-lo. O que ele não sabia era que Conrad tinha sobrevivido e, anos depois, retornaria para se vingar do antigo colega.

Lançamento 21 de Agosto de 2014 (1h43min)

Dirigido por Patrick Hughes (II)

Com  Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Randy Couture, Terry Crews, Arnold Schwarzenegger, Wesley Snipes, Antonio Banderas, Mel Gibson, Harrison Ford, Kellan Lutz, Ronda Rousey, Victor Ortiz, Glen Powell e Kelsey Grammer.

Gênero Ação , Aventura

Nacionalidade EUA

sábado, 26 de julho de 2014

26 de Julho dia dos Avós

O dia 26 de julho é dedicado aos vovôs e vovós, em homenagem a Sant"Ana e São Joaquim, avós de Jesus. Em alguns estudos, consta que Sant"Ana era descendente do Rei Davi, do qual deveria nascer o Redentor. Em outros relatos, é dito que São Joaquim pertencia a família real de Davi. Como não há comprovação, fica uma certeza: Jesus era descendente direto do Rei Davi.

Segundo a história, o casal judeu Ana e Joaquim era muito cobrado por não ter filhos, o que na época significava uma maldição. Se uma mulher era estéril, seu marido tinha o direito de ter filhos com outras mulheres. Joaquim, homem puro e fiel, foi censurado pelo sacerdote Ruben, por não ter filhos, o que também lhe tirava o direito de trazer oferendas ao templo. Triste, Joaquim se retirou para o deserto com a firme vontade de fazer sacrifícios e orar. Ana amargava sua sina de mulher estéril e o afastamento de Joaquim.

No deserto, após muita penitência e orações, um anjo aparece a Joaquim, dizendo-lhe que Deus ouvira suas preces e que ele deveria voltar para casa. E assim ele retornou para Ana que, apesar da idade e esterilidade, em pouco tempo engravidou. Em um sábado do ano 20 aC., nasceu Miriam, que em hebraico, significa Senhora da Luz e, em latim, Maria. Aos três anos de idade, a menina foi entregue aos cuidados do Templo de Jerusalém, saindo de lá para ficar noiva de José. E do casamento de Maria e José, nasceu Jesus, neto de Ana e Joaquim.

Por decreto do Papa Gregório VIII, foi fixada uma data para canonização de Ana e Joaquim, considerados santos, não só pela vida casta que levaram, mas principalmente por serem avós do Messias. A santificação aconteceu em 26 de julho de 1584 e, por este motivo, este dia passou a ser também dedicado a todos os avós da terra.

Mauricio de Sousa divulga homenagem a Ariano Suassuna

Mauricio de Sousa faz homenagem a Ariano
Suassuna (Foto: Divulgação/Mauricio de Sousa)
Mauricio de Sousa divulgou nesta sexta-feira (25) uma homenagem a Ariano Suassuna. O escritor, dramaturgo e poeta paraibano morreu aos 87 anos na quarta-feira (23), no Recife.

O desenho do criador da Turma da Mônica mostra o personagem Anjinho lendo uma frase que ficou famosa na obra "O auto da compadecida", de Ariano Suassuna. "Só sei que foi assim" é fala repetida pelo sertanejo Chicó na peça teatral escrita em 1955, que se tornou uma marca da obra do paraibano.

Ao fundo do desenho de Maurício de Sousa é mostrado Ariano Suassuna do lado de Nossa Senhora, figura que também aparece no texto mais famoso do escritor.

Ariano Suassuna estava internado desde a noite de segunda (21) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi submetido a uma cirurgia na mesma noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

'Chicó existiu e morou em Taperoá', na PB, conta primo de Ariano

Manoel Dantas é primo de Ariano Suassuna (Foto: Taiguara Rangel/G1)
'Chicó' existiu e morou em Taperoá, no Cariri paraibano. O relato sobre o personagem icônico de Ariano Suassuna em O Auto da Compadecida é de Manoel Dantas Vilar, 77 anos, primo do escritor que morreu na quarta-feira (23). 'Seu Manoelito' explicou que, à semelhança do personagem, famoso por contar histórias fantásticas que oscilavam entre o real e o imaginário, o falecido Chicó original era conhecido na cidade pelo mesmo apelido e costume de imaginar e relatar causos heróicos.

Ao contrário do mentiroso e vadio que na obra de Ariano se satisfazia com o mero prazer de protagonizar suas histórias fictícias, Manoel Dantas explicou que 'João Grilo' foi uma adaptação literária do personagem que permeava a cultura popular de cordel, originalmente concebido em contos medievais, adaptados às narrativas que ambientavam o matuto na seca nordestina.

“João Grilo é um personagem clássico da literatura, que sobrevivia graças à sua astúcia, de onde Ariano se inspirou para recriar os atos de seu próprio João Grilo no Auto da Compadecida”, diz o primo do escritor.

Também protagonista da obra mais conhecida do literato paraibano, Chicó era “um doido que morava na cidade”, segundo Manoel Dantas. “Até o nome era igual. Tinha dois doidos em Taperoá, na época, eram 'Ventania' e 'Chicó'. Dos personagens de Ariano, Chicó realmente existiu. No Auto da Compadecida, tem muita conversa lá na boca do Chicó [personagem] que eram 'verdades' contadas pelo Chicó de Taperoá”, confirmou Seu Manoelito.

“Chicó existia e morava em Taperoá. Morava lá para o lado do [sítio] Chã da Mata, no fim da 'rua grande'. Ariano teve contato com ele por algum tempo. Ariano ainda viveu em Taperoá até 1942, depois foi para Pernambuco”, disse.

Sobre a convivência com o primo escritor, dramaturgo e poeta, o engenheiro e fazendeiro Manoel Dantas conta que mesmo a diferença de uma década de idade não afastou o convívio de ambos. "Aquela casa ali embaixo é dele”, disse Manoel, apontando para uma das construções existentes na fazenda Carnaúba dos Dantas, zona rural de Taperoá. “Ele passava aqui sistematicamente nos meses de julho, janeiro e fevereiro. Depois os filhos cresceram e ele veio menos. Ariano comprou também um sítio aqui perto e batizou de 'Malhada do Gato'. Isso porque o pai dele possuía antigamente uma terra que se chamava 'Malhada da Onça', mas ele disse que a terra dele era tão pequena que não caberia uma onça, só um gato”, afirmou.

25 de Julho dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha

Ilustração:  http://sintema.org.br/sintema/?p=3958
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

O objetivo da comemoração de 25 de julho é ampliar e fortalecer às organizações de mulheres negras do estado, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira.

Aldeia do Velho Chico completa 10 anos

De 28 de julho a 16 de agosto, a Aldeia do Velho Chico – Festival de Artes do Vale do São Francisco, realizado pelo Sesc Petrolina, comemora seus 10 anos de existência trazendo uma programação diversificada com mais de 100 atividades artísticas e de formação. São espetáculos teatrais, música, circo, dança, literatura, cinema, fotografia, gastronomia, artesanato e oficinas.

Idealizado e desenvolvido pelo Sesc, o Aldeia do Velho Chico é considerado o maior acontecimento multicultural do Vale e tem como objetivo a valorização e a descentralização da cultura. As atividades envolvem cerca de 900 artistas e devem atrair um público de cerca de 70 mil pessoas. Durante 20 dias, o Festival movimentará Petrolina, Ilha do Massangano, Lagoa Grande e região com uma programação voltada para todas as tribos, contemplando ainda 16 atividades formativas, a exemplo de palestras, bate-papos, oficinas gratuitas de capacitação e oficinas para alunos de escolas públicas.

As comemorações desta décima edição começam dia 28/07, às 20h, com a apresentação do coral Octeto do Polyphonia Khoros (SC), pelo circuito Sonora Brasil. No dia 31/07, a Galeria de Artes Ana das Carrancas recebe, às 20h, a exposição de Carlos Vergara Viajante, Experiência de São Miguel das Missões e, às 21h, o cantor e compositor Gean Ramos apresenta seu show na cantina do Sesc.

No dia 1°/08 o cortejo Abre Alas pro Velho Chico segue pelas ruas da cidade até a Orla com muito frevo, forró e quadrilhas juninas. A concentração começa às 14 horas no Sesc com a mostra pedagógica e apresentações variadas. E segue até o Palco Porta do Rio, onde se apresentarão o maracatu do Baque Opará, o Samba de Véio da Ilha do Massangano, Lia de Itamaracá e os Matingueiros.

Segundo o coordenador da Aldeia do Velho Chico, Jailson Lima, além de reencontrar artistas que marcaram as edições anteriores, os 10 anos do Festival também serão vivenciados com muitas novidades, entre elas: o Domingo do Lambedor, o projeto Um escritor na minha escola e a Cena Gastrô, que alia arte e gastronomia em pratos personalizados, de acordo com espetáculos da programação, no espaço Café de Bule.

O encerramento do evento será dia 16/08 no Virarte, com 12 horas ininterruptas de arte em vários espaços do Sesc. Várias linguagens serão apresentadas como teatro, desenho, dança e música. Entre os destaques, está o espetáculo “Disse me Dança”, do grupo Em Cena Arte e Cidadania (Recife-PE), às 17h, que conta com um intérprete de Libras.

Nestes 10 anos de atuação, a Aldeia do Velho Chico ofereceu mais de 500 atrações artísticas nas linguagens de teatro, dança, circo, música, artes plásticas, literatura, artesanato e fotografia, além de 300 atividades formativas para artistas, estudantes e para a comunidade. Foram mais de 5 mil artistas e cerca de 400 grupos que passaram pelos palcos dessa Aldeia. Projetos como o Palco Giratório e o Sonora Brasil possibilitaram um intercâmbio entre a cultura local e o que é produzido em outros estados. Mais de 380 mil pessoas acompanharam a programação.

A programação é gratuita, exceto os espetáculos no Teatro Dona Amélia, que custam R$ 5 e R$ 10.

Maiores informações no site www.sescpe.com.br/aldeiachico.

Ancine finaliza seleção para o Encontros com o Cinema Brasileiro

Cena de Batguano, de Tavinho Teixeira, um dos filmes selecionado pelo Encontros com o Cinema Brasileiro. (Foto de Divulgação)
A Agência Nacional de Cinema (Ancine) divulgou, esta semana, a última lista com os 12 longas-metragens selecionados para exibição ao diretor do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, em Cuba, Ivan Giroud. Esta última seleção faz parte da 6ª edição dos Encontros com o Cinema Brasileiro, que teve início no último final de semana. Um dos principais objetivos é aumentar a visibilidade do cinema brasileiro no mercado internacional. O programa recebeu 58 inscrições e selecionou 39 filmes.

Ivan Giroud assistirá aos filmes em sessões exclusivas, de 30 de julho a 1º de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. Excepcionalmente, a representante do Festival Biarritz América Latina, na França, Raphaële Monnoyer, também virá ao país, como convidada especial, e assistirá aos filmes junto ao representante do festival cubano.

A iniciativa da Ancine, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com o apoio do programa Cinema do Brasil, traz ao país os curadores dos principais festivais internacionais de cinema do mundo. A ação permite que eles conheçam os filmes brasileiros de produção independente que estão ficando prontos para fazer suas estreias internacionais dentro do período de realização destes eventos.

Nesta sexta edição, o programa traz, pela segunda vez ao Brasil, representantes do Festival Internacional de Cinema Documentário de Amsterdã – IDFA, Raul Nino Zambrano; do Festival de Havana, Ivan Giroud, e do Festival de Roma, Marco Müller, de 24 a 26 de julho). O encontro aceitou inscrições de longas-metragens já finalizados e inéditos fora do território nacional. Também foram aceitas obras ainda não totalmente concluídas, mas com corte provisório e capazes de serem projetadas em formato 35mm ou blue-ray. As inscrições foram encerradas em 7 de julho.

Confira a lista dos selecionados

Ivan Giroud
"Batguano", de Tavinho Teixeira (Van Ventura)
"Beleza", de Jorge Furtado (Casa de Cinema de Porto Alegre)
"Boa Sorte", de Carolina Jabor (Conspiração)
"Deserto Azul", de Eder Santos (Trem Chic)
"Entreturnos", de Edson Ferreira (Patuléia Filmes)
"Eu Não Sou Daqui", de Luiz Felipe Fernandes e Alexander Baxter (Alicate)
"A Misteriosa Morte de Pérola", de Guto Parente (Alumbramento e Tardo)
Obra", de Gregorio Graziosi (Superfilmes)
"Permanência", de Leonardo Lacca (Cinemascópio)
"Sangue Azul", de Lirio Ferreira (Drama Filmes)
"Teobaldo Morto, Romeu Exilado", de Rodrigo de Oliveira (Pique-Bandeira Filmes e Galpão Produções)
"Trago Comigo", de Tata Amaral (Tangerina Entretenimento)

Marco Müller
"Amador", de Cristiano Burlan (Bela Filmes)
"Até que a casa caia", de Mauro Giuntini (Plateau Produções)
"Beleza", de Jorge Furtado (Casa de Cinema)
"Boa sorte", de Carolina Jabor (Conspiração)
"Campo de jogo", de Eryk Rocha (Aruac Filmes/Mutuca Filmes/Filmegraph)
"Deserto azul", de Eder Santos (Trem Chic)
"A despedida", de Marcelo Galvão (Gatacine)
"Dromedário no asfalto", de Gilson Vargas (Pata Negra)
"Getúlio", de João Jardim (Copacabana Filmes)
"A luneta do tempo", de Alceu Valença (Focus Films)
"Obra", de Gregorio Graziosi (Superfilmes)
"O outro lado do paraíso", de André Ristum (Mercado Cultural)
"Quando eu era vivo", de Marco Dutra (RT Features)
"Trago comigo", de Tata Amaral (Tangerina Entretenimento)
"Permanência", de Leonardo Lacca (Cinemascópio)
"Teobaldo morto, Romeu exilado", de Rodrigo de Oliveira (Pique-Bandeira Filmes/Galpão Produções)

Raul Zambrano
"Ato, Atalho e Vento", de Marcelo Masagão (Agência Observatório)
"Branco Sai, Preto Fica", de Adirley Queirós (Cinco da Norte)
"Campo de Jogo", de Eryk Rocha (Aruac Filmes)
"O Estopim", de Rodrigo MacNiven (TVa2 Produções)
"Homem Comum", de Carlos Nader (Jah Filmes)
"Meu Nome é Agora, Elza Soares", de Elizabete Martins Campos (IT Filmes, Comunicação e Entretenimento)
"A Nação que Não Esperou por Deus", de Lucia Murat (Taiga Filmes)
"Noite" de Paula Gaitán (Aruac Filmes)
"Sem Pena", de Eugenio Puppo (Heco Produções)
"Tudo por Amor ao Cinema", de Aurélio Michiles (Aurora Filmes)
"Urtiga", de Alberto Bellezia (Maranduva Filmes e Videofilmes)
"A Vizinhança do Tigre", de Affonso Uchoa (Katásia Filmes)

Cecilia Pinto Coelho
Assessora de Comunicação
Ministério da Cultura
Com informações da Ancine

quinta-feira, 24 de julho de 2014

24 de Julho dia do Retorno da Viagem à Lua

Em 24 de julho, oito dias, três horas e 18 minutos depois de ser lançada ao espaço no bico de um gigantesco Saturno 5, o maior foguete já construído, a pequena cápsula de comando da Apollo 11 mergulhou nas águas do Pacífico Sul, na altura da Polinésia. Uma das mais antigas fantasias do homem, ir à Lua e voltar são e salvo, tinha enfim se tornado realidade.

Lei que institui a Política Nacional de Cultura Viva é sancionada

Foi sancionada a Política Nacional de Cultura Viva. A decisão, divulgada no Diário Oficial da União (DOU), tem como principal objetivo ampliar o acesso da população brasileira aos direitos culturais. Para isso, o documento conta com parcerias nas três esferas do governo: federal, estadual e municipal.

A nova legislação transforma o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva), idealizado em 2004, em política de Estado.

São objetivos da Política Nacional de Cultura Viva:
Garantir o pleno exercício dos direitos culturais aos cidadãos brasileiros, dispondo-lhes os meios e insumos necessários para produzir, registrar, gerir e difundir iniciativas culturais;
Estimular o protagonismo social na elaboração e na gestão das políticas públicas da cultura;
Promover uma gestão pública compartilhada e participativa, amparada em mecanismos democráticos de diálogo com a sociedade civil;
Consolidar os princípios da participação social nas políticas culturais;
Garantir o respeito à cultura como direito de cidadania e à diversidade cultural como expressão simbólica e como atividade econômica;
Estimular iniciativas culturais já existentes, por meio de apoio e fomento da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Promover o acesso aos meios de fruição, produção e difusão cultural;
Potencializar iniciativas culturais, visando à construção de novos valores de cooperação e solidariedade, e ampliar instrumentos de educação com educação;
Estimular a exploração, o uso e a apropriação dos códigos, linguagens artísticas e espaços públicos e privados disponibilizados para a ação cultural.

A política nacional é viabilizada por meio de três instrumentos. O primeiro deles, chamado de “pontos de cultura”, compreende as entidades não governamentais sem fins lucrativos que desenvolvem ações culturais continuadas nas comunidades locais.

O segundo instrumento é chamado de “pontões de cultura”. São espaços culturais ou redes regionais e temáticas que articulam os pontos de cultura. A proposta permite a parceria entre ambos com escolas de ensino fundamental e médio de todo o País, para a divulgação de suas ações e bens culturais.

O terceiro pilar da nova política nacional é o Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, composto pelos grupos que desenvolvem ações culturais e que possuem certificação simplificada concedida pelo Ministério da Cultura.

A iniciativa também conta com ações estruturantes no apoio à cultura como: intercâmbio e residência artísticas, cultura digital, conhecimentos tradicionais, memória e patrimônio, entre outras.

Com a nova legislação, a União, por meio do Ministério da Cultura e dos entes federados parceiros, é autorizada a transferir de forma direta os recursos às entidades culturais integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, com a finalidade de prestar apoio financeiro à execução das ações da política nacional.

A nova política de estado pode ser acessada no Diário Oficial da União. Detalhes sobre os vetos e suas justificativas podem ser encontrados no site da Câmara dos Deputados.

Biblioteca Nacional participará da 12ª Flip

Flip acontece entre 30 de julho e 4 de agosto, em Paraty, e reunirá 77 autores de 15 nacionalidades. (Foto: Nelson Toledo)
A histórica Paraty (RJ) será palco da 12ª edição Festa Internacional de Literatura (Flip) entre 30 de julho e 4 de agosto. O evento, realizado com apoio do Ministério da Cultura e criado em 2003, vai reunir grandes nomes nacionais e internacionais. Serão, ao todo, 77 autores de 15 nacionalidades. A expectativa é que cerca de 20 mil pessoas visitem a Flip.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura, também fará parte do evento. Ela organizará, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o British Council, uma programação ampla sobre tradução literária antes e durante a feira.

"A Flip é um dos principais eventos do calendário literário nacional e atrai um público bastante diverso: brasileiros e estrangeiros, público especializado e amantes da literatura... Portanto, é um local de debate e reflexão, no qual a FBN deve estar presente, tendo em vista a sua missão de preservação e difusão do livro e da produção intelectual do País" , afirma Moema Salgado, coordenadora-geral do Centro Internacional do Livro da FBN.

Entre 21 e 27 de julho, a FBN promoverá oficina de tradução literária inglês-português-inglês. Entre 27 e 29 de julho, haverá um colóquio internacional com a participação de cerca de 20 professores, tradutores, editores e autores. Por fim, em 30 de julho, interessados poderão conferir a mesa-redonda sobre literatura e tradução com a participação de Daniel Hahn, Paulo Henriques Britto, Sam Byers e José Luiz Passos, na Casa da Cultura da Flip às 20h. Além disso, Fabiano Santos, diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e secretário executivo do Plano nacional do Livro e Leitura (PNLL), José Castilho, foram convidados a participar de uma mesa sobre Politicas Públicas de Livro e Leitura, em 31 de julho, às 13h30.
A festa

Neste ano, o homenageado será o dramaturgo, tradutor e artista gráfico Millôr Fernandes, uma das figuras mais marcantes da imprensa brasileira. Fernandes esteve presente na primeira edição da Flip, em 2003. Neste ano completaria 91 anos. "Millôr trazia o mundo da Flip num homem só: da tradução de Shakespeare ao cartum, do jornalismo ao hai-kai. Sua crítica ao poder é fundamental no Brasil de 2014", afirma Paulo Werneck, curador da Flip. "Homenagear um autor contemporâneo é um chamado ao presente, para que os nossos autores de hoje sejam mais conhecidos pelos leitores de hoje", explica Werneck.

Entre as novidades desta edição, estão o show de abertura gratuito, com a cantora Gal Costa, e a transmissão ao vivo da programação principal – que ocorre na tenda dos Autores com 850 lugares- na tenda do telão, com capacidade para cerca de 1,4 mil pessoas e ao vivo, pela internet. Entre os diversos recortes da programação estão humor, arquitetura, ciência, pensamento indígena e crítica ao poder,característica do homenageado. Todos os eventos contam com tradução simultânea.
Flipinha

E a festa não fica restrita aos adultos. A garotada também poderá ter contato com seis autores e nove ilustradores e participar de contação de histórias, musicais, teatros e danças. A Flipinha, batizada em 2004, nasceu junto com a Flip para ser um movimento de formação de leitores em Paraty. Os escritores e ilustradores participarão da Ciranda de Autores, uma das mais concorridas atividades da programação da Flip voltada ao público infantil.

A Flipinha é a principal ação educativa da Associação Casa Azul, entidade que realiza a Flip. Além da programação dos cinco dias de festa, realiza ações permanentes com o objetivo de estimular a leitura e a criatividade entre as 13 mil crianças e jovens matriculados nas escolas públicas e particulares de Paraty. Para isso, oferece atividades durante todo o ano na Biblioteca Casa Azul. Desde março de 2013 sua programação já recebeu 1.896 participantes.

Mais informações no site da Flip: http://www.flip.org.br/
Confira a programação principal da Flip 2014: http://www.flip.org.br/updocs/programacao_flip_port.pdf
Mais informações sobre a Flipinha: http://www.flip.org.br/
Confira a programação da Flipinha: http://www.flipinha.org.br/noticias/mostra.php?id=168

Participe

Os ingressos apara a Flip 2014 estarão disponíveis até 29 de julho.O preço da entrada para a programação principal na tenda dos autores, como no ano passado, é R$ 46,00 (inteira) e R$ 23,00 (meia). Durante a Flip, entre 30 de julho e 3 de agosto, a venda será realizada só em Paraty, na bilheteria oficial localizada na tenda dos autores.

Os ingressos podem ser adquiridos na internet no site www.ticketsforfun.com.br ou em seus pontos de venda credenciados; pelo telefone 4003-5588 e nas bilheterias do Citibank Hall de São Paulo e do Rio de Janeiro, das 12h às 20h, diariamente.

Cecilia Pinto Coelho
Asssessoria do Ministério da Cultura

quarta-feira, 23 de julho de 2014

44ª Missa do Vaqueiro tem programação divulgada

De 24 a 27 de julho, a Vila Ipueira, em Serrita, sertão pernambucano receberá a 44ª Missa do Vaqueiro. O evento reuni vaqueiros de todas as partes do Brasil. Este ano a expectativa é de 70 mil pessoas. O homenageado de 2014 é o vaqueiro Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga. Os visitantes podem conferir vaquejadas, pegas de boi, exposição de artesanatos e shows de artistas regionais e locais.

De acordo com a tradição, a celebração tem seu início com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, quem levam em honras a Raimundo Jacó oferendas como: Chapeu de couro, chicoltes e berrantes ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A Missa acontece sempre ao ar livre, se assemelha com a celebração católica , mas possui algumas particularidades. No lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo. Este ano, Dom Magnus Henrique Lopes, bispo de Salgueiro e que celebrará a Missa.

Outra tradição iniciada em 1974 e mantida até os dias atuais é a das músicas que embalam a Missa. As nove canções, conhecidas como Rezas de Sol, foram compostas por Janduhy Finizola, um doutor amigo de Luiz Gonzaga, a pedido do próprio Rei do Baião e seguem a estrutura dos ritos da igreja, tendo sempre como protagonistas o vaqueiro e a religião. Três das nove músicas ainda chegaram a ser gravadas por Gonzaga.

Esta é a primeira vez que a Missa será realizada após a regulamentação da profissão do vaqueiro. A lei, aprovada em 25 de setembro de 2013, é um motivo a mais para celebrar. Além de já ser um marco no calendário cultural do Sertão, a festa traz benefícios para a economia e o turismo da região, já que o número de visitantes é suficiente para lotar as hospedagens da cidade e dos municípios vizinhos, como Salgueiro, Exu, Parnamirim e Moreilândia, e movimentar o fluxo do comércio local.

A Missa do Vaqueiro é promovida pela Fundação Padre João Câncio, em parceria com a prefeitura de Serrita e a Associação dos Vaqueiros de Pega de Boi na Caatinga do Alto Sertão de Pernambuco (Apega).

Confira a programação da 44ª Missa do Vaqueiro:

24 de julho (quinta-feira)
Vila de Ipueira
21h - Trios de forró pé de serra

25 de julho (sexta-feira)
Parque do Vaqueiro
20h00 - Manoel do Exu
20h35 - Joquinha Gonzaga
21h20 - Caninana
23h05 - Dorgival Dantas
01h10 - Flávio Leandro
02h35 - Kinho Callou
03h20 - Bueno Novais

26 de julho (sábado)
Parque do Vaqueiro
20h00 - Coral Aboios
20h35 - Banda Thempus do Forró
21h10 - Quinteto Violado
23h05 - Gabriel Diniz
00h50 - Sela Rasgada
02h15 - Fábio e Nando
22h15 - Danilo Pernambucano

27 de julho (domingo)
Parque do Vaqueiro
09h00 - Celebração da Missa do Vaqueiro presidida pelo Bispo Dom Magnu
Josildo Sá
Quinteto Violado
Flávio Leandro
Pedro Bandeira
Coral Aboios
Ronaldo Aboiador
Fernando Aboiador
Pedro Bandeira (repentista)
Chico Justino e Cícero Mendes

27 de Julho (domingo)
Serrita
14h00 - Jameckson e banda

Com informações da Assessoria
Da redação Caruaru360Graus

23 de Julho dia do Guarda Rodoviário

O Batalhão de Polícia Rodoviária de São Paulo foi criado em 10 de janeiro de 1948.

Sessenta homens foram destacados para fiscalizar a recém-inaugurada Via Anchieta. A partir de 16 de novembro de 1962, a Polícia Rodoviária passou a fazer parte de uma fração da Milícia Paulista, sob a denominação de Policiamento Rodoviário, atual Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), dotado de equipamentos modernos, como bafômetros e radares.

Em 1989, foi criado o Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) composto de viaturas equipadas com armamento de grande porte, para combater quadrilhas organizadas, especializadas em furto e roubo de caminhões e/ou cargas.

O policiamento rodoviário visa proporcionar mais tranqüilidade e segurança aos usuários, por meio de ações preventivas, para evitar a ocorrência de acidentes, orientar e multar infratores.

A corporação profere palestras em escolas e clubes de servir, realiza escolta de produtos perigosos e cargas excedentes, dentre outras atividades.

Suas bases operacionais também servem como postos de atendimento e auxilio ao público e como pontos para prestação de serviços sociais nas campanhas de vacinação e arrecadação de agasalhos.

A Polícia Militar Rodoviária dispõe de terminais de computadores capazes de informar sobre veículos e condutores, diretamente interligados ao Registro Nacional de Veículos Automotores, à Polícia Civil, aos Departamentos de Trânsito (DETRANs) de 17 estados e ao Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar.

O Pelotão de Motociclistas do Comando de Policiamento Rodoviário foi criado em 1998, para apoiar as áreas de maior índice de criminalidade, realizar escoltas e agilizar o atendimento em congestionamentos e acidentes.

Sexta da Cultura - Brejinho - PE


Cultura Viva muda a vida de mil municípios

Lula Dantas (à direita), do ponto de cultura Associação do Culto Afro-Itabunense. (Foto: Divulgação)
O Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural (Cultura Viva) transformou a realidade de muitas cidades brasileiras. São muitos os relatos de grupos e pessoas que conseguiram se desenvolver e gerar cultura para suas comunidades após serem selecionados nos editais de Pontos de Cultura. Um exemplo é o auxiliar de serviços gerais Lula Dantas, de Itabuna (BA). Integrante de comunidade de terreiro, Dantas é um dos fundadores da Associação do Culto Afro-Itabunense, que promove oficinas gratuitas de tradição oral, artesanato, capoeira, cultura digital, teatro e dança.

"Começamos em 1987, reunindo grupos culturais de comunidades negras que não tinham oportunidade de desenvolver seus trabalhos. Ao nos transformarmos em Ponto de Cultura, em 2008, conseguimos ampliar nosso trabalho e levar arte e cultura para nossa comunidade e para escolas públicas de nossa cidade", afirma Dantas.

Outro trabalho que garantiu visibilidade ao Ponto de Cultura foi o mapeamento dos terreiros de Itabuna. "Esse projeto foi muito importante para que nos tornássemos mais conhecidos, e hoje tenho assento em diversos conselhos e fóruns municipais, estaduais e nacionais ligados à cultura, entre eles o Colegiado Setorial de Cultura Afrobrasileira e o Conselho Nacional de Pontos de Cultura", conta Lula Dantas.

Atualmente, existem cerca de quatro mil Pontos de Cultura distribuídos por mais de mil municípios de todas as unidades da federação, onde desenvolvem ações culturais de forma continuada em suas comunidades. Até 2020, o Plano Nacional de Cultura prevê que serão quize mil pontos em todo o país. Para chegar a esse número, o ministério conta com o apoio de estados e municípios na gestão e execução do programa, que em seu novo modelo passa a reconhecer grupos e coletivos sem personalidade jurídica que realizem atividades culturais em suas comunidades, mudança que incluirá comunidades quilombolas e indígenas e grupos de cultura popular e tradicional.

O ano de 2014 foi marcante para o programa. O Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Cultura Viva. A nova legislação – que transforma o programa em política de Estado – aguarda sanção.

Esta é a primeira de uma série de matérias sobre o programa Cultura Viva, uma homenagem do Ministério da Cultura à atuação dos Pontos de Cultura nas diversas regiões do país e suas realizações.

Alessandro Mendes
Assessoria de Comunicação do Ministério da Cultura

terça-feira, 22 de julho de 2014

Santa Maria Madalena, a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

“Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele:

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:

“Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

22 de Julho dia do Cantor Lírico

Existem dois tipos básicos de canto, com técnicas diferenciadas: o lírico e o popular.

O lírico, também chamado de Bel Canto, tem a voz como instrumento - o que emociona é o som, não tanto o texto.

É o caminho da virtuose, como a ópera. Exige um esforço físico e emocional muito maior; são horas de treino para ter a voz em boas condições de cantar. Há muito trabalho por trás de um cantor lírico e a impostação da voz é bem diferente do canto popular.

O estudo do canto lírico requer anos de treinamento, por isso deve-se estar bem equilibrado ao iniciar, sabendo que o trabalho que vai se seguir é bastante árduo e não querer resultados imediatos, o que sem dúvida colocaria tudo a perder.

O cantor lírico precisa estudar e fazer exercícios diários para conseguir o maior desempenho com o menor esforço.

É preciso dominar a técnica para alcançar a última fila do teatro, sem microfone, com uma orquestra de 120 pessoas tocando.

Sesc Ler Buíque promove debate sobre violência contra idosos

O Grupo Nova Vida, do Sesc Ler Buíque, participa nesta quarta (23), às 8h, do III Seminário de Enfrentamento a Violência contra a Pessoa Idosa. O encontro realizado no Centro de Convivência de Idosos de Buíque (CCI) é aberto ao público e traz oficinas de artesanato, beleza, dança e apresentações culturais, como Elizeu da Budega da Poesia, Repentista Rinaldo Aleixo e Chorinho do Fubica. Além de dinâmicas e uma mesa redonda às 10h sobre Diretos e Saúde na Terceira Idade intermediada por Teresinha Freitas. A entrada é 1kg de alimento não perecível.

Flip anuncia a programação FlipMais

Encontros acontecem na Casa da Cultura em mesas sobre políticas públicas, literatura, cinema e Millôr Fernandes, homenageado da Flip 2014


A cada ano, o burburinho literário da Flip extravasa a moldura da tenda e corre em diversos afluentes pelas ruas de pedra da cidade que a acolhe. Em mais uma edição, é nas atividades da já tradicional FlipMais que a festa deságua.

Homenageado desta 12ª edição da Flip, o escritor e cartunista Millôr Fernandes é tema da mesa O estilo Millôr, com o cartunista Chico Caruso e o humorista Reinaldo, que também integra a programação principal.

Uma das muitas formas de expressão de Millôr, o hai-kai é um dos temas da mesa Versos de risco – do hai-kai à poesia marginal, com o poeta Charles Peixoto e a cantora e compositora Adriana Calcanhotto, que lança o livro Haicai do Brasil.

A poesia está presente também nas mesas A poesia e seus caminhos de fazer ler eSpoken word, a poesia em performance, com o poeta e DJ londrino Charlie Dark e o músico Siba.

A literatura latino-americana, também presente na programação principal da Flip, está representada nas mesas Mano a mano, com os escritores Damián Tabarovsky e Leopoldo Brizuela, e Centenário de um Nobel, uma homenagem ao escritor mexicano Octavio Paz, assunto da mesa com os escritores Alberto Ruy-Sánchez e Horácio Costa.

Celebrado pela comemoração dos 450 anos de seu nascimento, o dramaturgo inglês William Shakespeare é homenageado na reencenação da peça Noite de reis, feita pelo ator britânico Tim Crouch.

Os 50 anos do Golpe Militar são lembrados na mesa Em nome do pai, que reúne o engenheiro Ivo Herzog, filho do jornalista assassinado pela ditadura, Vladimir Herzog, e o escritor Marcelo Rubens Paiva, cujo pai, o deputado Rubens Paiva, também foi vítima do regime que durou até 1985. A mesa tem mediação do escritor Zuenir Ventura.

Mercado literário e promoção da leitura

As agentes Lucia Riff, Mariana Teixeira Soares e Nicote Witt debatem o papel do agente literário na mesa Meio de campo: o papel do agente literário.

A promoção da leitura e literatura no país, eixo tradicional da programação da FlipMais, estão presentes nas mesas Construindo políticas públicas para a leitura e Biblioteca na escola: leitura e letramento.

Noites de cinema

A programação contará ainda com as exibições dos filmes Jards, premiada produção que enfoca processo de criação do músico Jards Macalé e tem direção de Eryk Rocha; Mr. Sganzerla – os signos da luz, de Joel Pizzini, um documentário-colagem sobre o diretor Rogério Sganzerla e crônicasNÃOditas, uma série de cinco crônicas audiovisuais baseadas em acontecimentos do período da ditadura militar no Brasil, dirigida pelo Manifesto Impromptu.

As exibições são gratuitas e acontecem às 22h.

Flip 2014

Neste ano, a Flip será realizada entre os dias 30 de julho e 3 de agosto e homenageará o escritor e cartunista Millôr Fernandes. A programação completa você encontra aqui (http://www.flip.org.br/flip2014.php).

Quem faz a Flip

A Casa Azul é uma organização da sociedade civil de interesse público, que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, educação e cultura. Desde as primeiras ações, mantém uma intensa relação com a cidade de Paraty, criando estratégias para a revitalização urbana sustentável da cidade. A Flip, a Flipinha, a FlipZona, a Biblioteca Casa Azul e o Museu do Território são algumas de suas experiências que potencializam importantes transformações no território e ajudam a melhorar a qualidade de vida dos paratienses.

Patrocínio

A Flip conta com o patrocínio oficial do Itaú e do BNDES, patrocínio da Petrobrás e apoio da CPFL, da Fundação Roberto Marinho, da Prefeitura Municipal de Paraty e do Instituto C&A. A Flip conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo do Estado do Rio de Janeiro por meio das leis de incentivo.

Serviço Flipmais

Local Casa da Cultura - R Dona Geralda 177

Ingressos Eventos pagos: R$ 12 (inteira); R$ 6 (meia)

À venda na Casa da Cultura e na bilheteria da Flip, para eventos do mesmo dia ou do dia seguinte.

Grade de programação

31 quinta
14h
A poesia e seus caminhos de fazer ler*
Flávio Araújo
Luís Dill
Ninfa Parreiras
Simone Monteiro de Araújo

16h
Meio de campo: o papel do agente literário
Lucia Riff
Mariana Teixeira Soares
Nicole Witt
mediação Henrique Rodrigues

18h
Centenário de um Nobel**
Alberto Ruy-Sánchez
Horácio Costa

20h
Em nome do pai
Ivo Herzog
Marcelo Rubens Paiva
mediação Zuenir Ventura

22h
Noites de cinema:
Mr. Sganzerla - os signos da luz*

1 sexta
14h
Construindo políticas públicas para a leitura*
José Castilho
Marques Neto
Fabiano dos Santos Piúba
Antônio Carlos de Morais Sartini
Paulo Daniel Elias Farah
Cláudia Santa Rosa

mediação
Volnei Canônica

16h
Mano a mano**
Damián Tabarovsky
Leopoldo Brizuela

mediação
Leandro Sarmatz

18h
Versos de risco – do hai-kai à poesia marginal
Adriana Calcanhotto
Charles Peixoto
mediação
Guilherme Freitas
20h
Tradução in translation
José Luiz Passos
Sam Byers
Paulo Henriques Britto
Daniel Hahn

22h
Noites de cinema: Jards*

2 sábado
10h30
O estilo Millôr
Reinaldo
Chico Caruso
mediação
Guilherme Freitas

14h
Biblioteca na escola:
leitura e letramento*
Pilar Lacerda
Cristina Maseda
Eliane Tomé
Graça Castro

mediação
Patrícia Lacerda

18h
Spoken word - a poesia em performance
Charlie Dark
Siba
mediação
Alice Sant’anna

20h
Eu, Malvolio
Tim Crouch

22h
Noites de cinema: crônicasNÃOditas*
*gratuito. Retirar ingressos uma hora antes na Casa da Cultura com uma hora de antecedência;

**mesas em espanhol. Sem tradução simultânea.

Canais de comunicação Flip
Site flip.org.br
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segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Planeta dos Macacos" continua liderando as bilheterias

Los Angeles (AFP) - A continuação da saga O Planeta dos Macacos dominou mais uma vez as bilheterias norte-americanas pela segunda semana consecutiva com US$ 36 milhões arrecadados, segundo cifras provisórias da empresa Exhibitor Relations publicadas neste domingo.

O filme já acumula US$ 138,9 milhões desde sua estreia. Em segundo lugar, está American Nightmare 2: Anarchy, com US$ 28,3 milhões. Em terceiro, ficou a animação Aviões 2, da Disney, com US$ 18 milhões. O quarto lugar foi para Perdido na nuvem, com US$ 15 milhões. E em quinto, Transformers 4, que caiu do segundo lugar e arrecadou US$ 10 milhões (US$ 227,1 milhões desde a estreia).

Em seguida estão: Tammy - Mesmo se nada der certo(US$ 7,6 milhões). Anjos da Lei 2 (US$ 4,7 milhões),Como treinar seu dragão 2 (US$ 3,8 milhões),Malévola (US$ 3,3 milhões, arrecadação total US$ 228,3 milhões) e Earth to Echo (US$ 3,2 milhões).

17ª edição da Corrida da Galinha tem programação divulgada

Criada em 1993 pelos irmãos Marcos e Marcelo Valença, a Corrida da Galinha mantém suas características, tendo como ponto alto da festa a competição de galos e galinhas. A 17ª edição da Corrida da Galinha, que vai ser realizada de 28 de julho a 03 de agosto de 2014 tem como objetivo divulgar o maior potencial econômico da cidade de São Bento do Una, localizada no Agreste de Pernambuco.

Pegando o mote da Copa do Mundo, com o tema “Depois da Copa tem a canja da galinha”, essa edição traz na sua programação shows, atividades culturais e as bem humoradas competições. A 17ª edição da Corrida da Galinha conta com shows gratuitos em trios elétricos.

Confira a programação completa:

Carnagalinha (saindo da Avenida Osvaldo Maciel)

01 de agosto (sexta) a partir das 22h
Alinne Rosa – Trio Selva Nua
Forró da Pegação – Trio Oxigênio
Asas da América – Trio Asas da América
Pierre – Trio Balada
Luará – Trio Balada

02 de agosto (sábado) a partir das 22h
Babado Novo – Trio Selva Nua
Asas da América – Trio Asas da América
Bicho do Mato – Trio Balada
Parangolé – Trio Oxigênio
Virados do Forró – Trio Planeta

03 de agosto (domingo) a partir das 19h30
Saia Elétrica – Planeta
Sinal Fechado – Trio Balada
Asas da América – Trio Asas da América
Gabriel Diniz – Trio Selva Nua
Luan e Forró Estilizado – Trio Oxigênio

21 de Julho dia de São Lourenço de Brindes

Presbítero da Igreja, o santo de hoje é reconhecido como Doutor, pois amou, aprofundou, serviu e com ardor comunicou a Sã Doutrina Católica. Nascido em Brindes, na Itália, no ano de 1559, São Lourenço entrou na família franciscana, como Capuchinho e chegou a Superior Geral.

Homem de Deus e conciliador da maneira franciscana de viver com as necessidades da época, como pregador espalhou a Palavra de Deus em muitos lugares, como Itália, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Holanda. Conhecedor do hebraico, aramaico, caldeu, grego, latim, alemão, italiano e outras línguas, pôde – como teólogo e apologista – aprofundar nos estudos das Sagradas Escrituras e bradar pelos quatro cantos da Igreja e do mundo a Verdade, pois o protestantismo se alastrava, assim como diversas heresias.

São Lourenço fugia constantemente das honras e, além de dormir no chão, levantava-se à noite para rezar e se alimentava somente de pão, água e verduras, como penitência. Além de grande propagador da Palavra, foi quem muito lutou para vivê-la, por isso, ao ocupar a função de diplomata da Igreja, serviu de pacificador durante a ameaça de invasão por parte dos turcos. São Lourenço, que entrou no Céu com 60 anos, deixou muitos escritos, os quais externam o amor pela Palavra de Deus: “A Palavra de Deus é luz para a inteligência, fogo para a vontade, para que o homem possa conhecer e amar a Deus… É martelo contra a dura obstinação do coração, nos vícios contra a carne, o mundo e o demônio; é espada que mata todo o pecado”.

São Lourenço de Brindes, rogai por nós!

Novo livro revela detalhes da intensa vida de D. Pedro II

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_of_Brazil
Se a história fosse escrita com afeto, o imperador do Brasil D. Pedro II (1825-1891) teria um espaço reservado no “mundo dos românticos”. A historiografia recente e até a republicada, no início do novo sistema político, dedicou e dedica diversos estudos sobre o monarca. Amantes ou críticos, todos, sem exceção, mostram a simplicidade do soberano. Filho do imperador d. Pedro I (1788-1834) e da arquiduquesa da Áustria d. Leopoldina de Habsburgo (1797-1826), d. Pedro II não gostava da “pompa” comum das monarquias e revelou um traço incomum, até os dias e hoje, nos chefes de estado do Brasil: o amor pelas artes, pelas viagens e pela ciência.

Novo livro do príncipe d. Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, D. Pedro II na Alemanha: uma amizade tradicional, publicado recentemente pela Editora Senac, reforça todas estas caraterísticas do imperador. O foco, no entanto, são suas quatro viagens à Alemanha, duas como imperador do Brasil e uma já exilado, sem trono. O livro se divide em quatro capítulos, todos muitos bem escritos e com (muita) paixão pelo autor. Sim, não há como negar. Casado com a arquiduquesa Walburga de Áustria Toscana, d. Carlos é trineto do imperador. Viajou, pesquisou em arquivos inéditos do Brasil e da Europa procurando vestígios de seu antepassado.

A primeira viagem do imperador à Europa foi realizada entre os anos de 1871 a 1872. Por lá, desembarcou pela primeira vez no velho continente e conheceu de perto uma das culturas que mais admirava: a alemã. Antes, passou pela costa brasileira e visitou cidades nordestinas, como o Recife, em maio de 1871. Sua mulher, a imperatriz d. Teresa Cristina (1822-1889) preferiu ficar no navio na escala pela capital pernambucana. D. Pedro II pegou um trem com autoridades, conheceu a ferrovia da Caxangá – que deve ter passado pela avenida do mesmo nome nos dias atuais – e a estrada de ferro com destino ao bairro de Beberibe, na Zona Norte do Recife, e Olinda. Na volta ao navio, escreveu: “Que lindo céu. Ainda é do Brasil”. Romântico, não?

As viagens, como a do Recife, eram repletas de agendas administrativas e, digamos, culturais. Visitas às escolas, artistas locais e muitas vezes instituições de caridade. Vale lembrar que d. Carlos Tasso levanta uma comparação interessante, mas ao mesmo tempo anacrônica. D. Pedro II teria inaugurado, nestas viagens, o sistema de financiamento de viagens. Ou seja, com o salário congelado em seus 49 anos de reinado, o imperador fazia empréstimos para pagar suas despesas. Também negava qualquer tratamento privilegiado em países estrangeiros. Gostava de ser tratado como d. Pedro de Alcântara. “O imperador fica no Brasil”. Era pura simplicidade.

Na primeira viagem à Alemanha, d. Pedro II conheceu diversas personalidades, inclusive, numa escala antes na Inglaterra, teve um encontro com a “toda poderosa” rainha Vitória (1819-1901), que tinha parentes alemães. Aliás, o autor d. Carlos Tasso é primo da atual rainha dos ingleses Elisabeth II. Na terra de Goethe, d. Pedro II visitou a fábrica de armamentos Krupp, logo se tornando amigo íntimo da família que controlava a empresa. É interessante notar que o monarca, em visita às instalações, pedia diversos relatórios sobre o funcionamento de máquinas dentro da fábrica. A impressão que se tem no livro é o que o imperador poderia incomodar com tanta curiosidade. Parecia um técnico, mas estava interessado mesmo era na industrialização do Brasil.

Mas nem só de técnica vivia o imperador no estrangeiro. Na sua segunda viagem à Europa, entre os anos de 1876 a 1877, conheceu descendentes do poeta Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), ganhando escrituras originais do alemão pelas mãos de netos, bisnetos... Também foi na Alemanha que d. Pedro II reconheceu no compositor Richard Wagner (1813-1883). Era na Alemanha, também, que o imperador visitava o túmulo de sua segunda filha d. Lepoldina (1847-1871), casada com o príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança - Duque de Saxe (1945-1907). A Alemanha era um lugar que o imperador se sentia em casa, quase como o Brasil.

Na trilha destes relatos, o livro de d. Carlos Tasso se insere em duas frentes. A primeiro é de agregar valor historiográfico a trabalhos que já contribuíram com o tema, a exemplo da biografia As barbas do imperador, de Lilia Moritz Schwarcz, agraciada pelo prêmio Jaboti. A autora brinca e chama o monarca de “imperador itinerante”, trazendo a curiosidade de ter um chefe de estado interessado pelas ciências e a cultura em geral num país escravista como o Brasil. Em outra linha, a historiadora Mary del Priore, em o recente O castelo de papel, numa biografia cruzada sobre a filha do imperador, a princesa Isabel (1846-1921) e o príncipe francês Luís Gastão – Conde d'Eu (1842-1922), chama atenção para o fato das longas viagens: a ausência de uma política de sucessão no Império. A monarquia, sim, caiu! O imperador deixou saudades e admiradores, nem que eles estejam restritos à esfera familiar ou dos leitores de história.

Por fim, a obra agrega à trajetória da família imperial brasileira. E, claro, revoluciona num sentido específico. Alguns netos da princesa Isabel, como Isabel de Orléans – Condessa de Paris (1911-2003) e d. João Maria de Orléans e Bragança (1816-2005) se dedicaram, sobretudo, às suas biografias pessoais. Ou seja, relataram momentos difíceis da família após a queda da monarquia, em 1889, no exílio, mas esqueceram de demonstrar, por vezes, a versão deles sobre os parentes do passado. Assinada por J. A. Gueiros, História de um príncipe, a biografia de d. João relata, por exemplo, que d. Pedro II era republicano. Ou ao menos, de alma republicana, influenciado, claro, pela historiografia positivista alemã. D. Carlos Tasso faz um complemento. Agrega valor a tudo isso e com documentos inéditos. É um príncipe que escreve sobre história. História que já passou, mas que é cheia de afeto e é capaz de apaixonar. história.