sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

05 de Dezembro dia Internacional do Voluntário

O dia 05 de dezembro é o Dia Internacional dos Voluntários. Data para homenagear todas as pessoas que por amor  ao próximo, dedicam seu trabalho sem pedir nada em troca.

O Dia Internacional do Voluntário foi criado em 17 de dezembro de 1985 pela Assembléia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de valorizar e incentivar o serviço voluntário em todo mundo. A partir da resolução da Assembléia Geral da ONU, o dia 5 de dezembro foi escolhido como data alusiva ao voluntariado, uma homenagem aos cidadãos que dedicam tempo, talento e trabalho para ajudar outras pessoas.

Ao doarem sua energia e sua generosidade, os voluntários estão respondendo a um impulso humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum. Quem se dispõe a realizar um trabalho voluntário deve estar motivado por sentimentos conscientes de plena cidadania e solidariedade, tendo comprometimento, responsabilidade e respeito. É um trabalho que pode ser feito individualmente ou em equipe, sendo que, em ambos, é necessário perseguir os resultados que levam a maior qualidade dos serviços oferecidos. O princípio do voluntário é colaborar com o que sabe, realizando um trabalho profissional, entendendo a finalidade e missão de cada instituição.

Não fosse esse tipo de trabalho, com certeza nossa sociedade atualmente estaria bem mais carente. Inúmeras são as pessoas que, beneficiadas pelo trabalho dos voluntários, crescem com o apoio recebido e tornam-se também voluntários, formando uma corrente de solidariedade.

Lei do Voluntário 

A Lei do Voluntariado, instituída em 18 de fevereiro de 1998, por decreto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, considera como serviço voluntário toda a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Feira de Livros continua no Polo Caruaru até 31 de dezembro

Até o dia 31 de dezembro, a feira itinerante de livros da Cia Aprender poderá ser conferida no Polo Caruaru. No local, as pessoas encontram livros voltados para os públicos infantil, infanto-juvenil e adulto. Além da variedade de títulos e editoras, a feira tem se destacado pelos valores dos exemplares, com preços que variam de R$ 5,00 a R$ 25,00, para os livros adultos, e R$5 a R$50, para os infantis.

Títulos como “Um Amor para Recordar”, “O pequeno Príncipe” e “PS: eu te amo”, estão presentes na Feira, dentre outros vários best-sellers e livros de grandes autores, a exemplo de Nicolas Sparks, aclamado escritor de romances.

Segundo a Cia Aprender, empresa organizadora do evento, que pela primeira vez acontece no Polo Caruaru, a ideia é estimular a prática da leitura, vista como um poderoso instrumento de produção do conhecimento. Estão sendo apresentados mais de 1200 títulos, contemplando os mais diversos gêneros textuais e estilos literários.

Serviço

Feira de livros itinerante
Local: Polo Caruaru (Rodovia BR 104, Km 62 - Nova Caruaru, Caruaru - PE, 55014-908)
Horário: 09h às 18h, de domingo a domingo.
Mais informações: (81) 3727-5000

CNIC finaliza atividades do biênio 2013/2014

Ministra interina da cultura, Ana Wanzeler, destacou a importância do trabalho dos 21 conselheiros que em dois anos aprovaram 17.713 projetos culturais para a Lei Rouanet. (Foto de Janine Moraes)
A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) realizou, nesta quarta-feira (3/12), a cerimônia de encerramento dos trabalhos do órgão no biênio 2013-2014. A ministra interina da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, destacou a atuação dos 21 conselheiros (titulares e suplentes) e entregou a cada um deles um certificado pelos "relevantes serviços prestados com ética, competência e dedicação à cultura brasileira". A próxima formação da CNIC, válida para 2015-2016, será anunciada até 15 de janeiro próximo.

"Agradeço pelo trabalho voluntário realizado por vocês ao longo desses dois últimos anos, o qual merece respeito e admiração. É uma honra trabalhar com tanta gente comprometida com a cultura brasileira. A CNIC é um termômetro da produção cultural no Brasil", destacou a ministra. "A atuação da Comissão resultou, de 2012 até novembro deste ano, na aprovação de 17.713 projetos culturais que se candidataram à captação de recursos de renúncia fiscal por meio da Lei Rouanet. Esses projetos foram autorizados a captar R$ 19,7 bilhões", informou.

O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (MinC), Ivan Domingues, destacou que o volume significativo de projetos aprovados pela CNIC contribui para a formação de "um grande acervo" cultural brasileiro. "Este é um momento para comemorarmos o resultado deste importante trabalho realizado pelos nossos comissários", afirmou Domingues.

Durante a cerimônia, Ana Wanzeler ressaltou os principais desafios da CNIC para o biênio 2015-2016. "Estamos cientes de que temos grandes desafios, sendo o principal as adaptações da transição para o Procultura, lei – atualmente em tramitação no Congresso Nacional – que deverá substituir o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)", informou a ministra. Outras tarefas que merecerão atenção especial são manter as reuniões itinerantes da CNIC e ampliar o Fórum de Incentivo à Cultura.

A 227ª Reunião da CNIC, iniciada ontem (2/12), segue até esta quinta-feira (4/12), quando será finalizada a análise de projetos culturais candidatos à renúncia fiscal. A previsão é de que, aproximadamente, 900 projetos sejam avaliados pelos integrantes da comissão. Também será avaliada amanhã a proposta da cidade goiana de Catalão de receber a 229ª reunião da comissão, marcada para março de 2015.

O processo de substituição dos integrantes da CNIC já está em andamento. No dia 28 de novembro, as 28 entidades habilitadas indicaram 42 nomes para compor o colegiado no biênio 2015/2016. A ministra da Cultura deve escolher, até 15 de janeiro, 21 destes nomes, levando em conta a representação das cinco regiões do Brasil. A posse dos novos integrantes da comissão será no período de 2 a 6 de fevereiro de 2015.
A CNIC
A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIIC) é um órgão colegiado de assessoramento integrante da estrutura do MinC com a função, entre outras, de analisar e oferecer pareceres para subsidiar decisões relativas à aprovação dos projetos culturais que se candidatam à captação de recursos de renúncia fiscal por meio da Lei Rouanet. O colegiado é formado por 21 integrantes, sendo sete titulares e 14 suplentes, das seguintes áreas: artes cênicas (circo, dança, teatro, ópera); audiovisual; música; artes visuais (digital, design, moda, fotografia); patrimônio cultural (material e imaterial); humanidades (livros, periódicos, publicações) e empresariado nacional (multiprodutos).

O grupo é formado por representantes da classe artística, empresarial, sociedade civil e do Estado e reúne-se mensalmente para avaliar os projetos. Seis reuniões são em Brasília, e outras cinco, itinerantes, em cada uma das regiões do País. O trabalho dos integrantes da comissão é voluntário, ou seja, não é remunerado. Os integrantes da CNIC recebem ajuda de custo.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

04 de Dezembro dia Mundial da Propaganda e do Publicitário

A carreira de publicidade é associada à criatividade, a comerciais milionários, ao glamour e a muito dinheiro. Em termos, isso não deixa de ser verdade -ainda que para poucos. O mundo encantado da propaganda esconde, porém, muitos outros segredos, que passam longe do olhar desatento da maioria dos candidatos a uma vaga nas boas faculdades do ramo. A área de criação, de maior status e a mais divulgada na mídia, é só um lado da profissão. É também uma das mais competitivas e que exige mais dedicação pessoal.

Parabéns a todos os profissionais que fazem a propaganda brasileira acontecer!

Matrículas abertas para os cursos de cultura no Sesc Ler Belo Jardim

Mês de dezembro começando, é hora de fazer as inscrições para os cursos de cultura que o Sesc Ler Belo Jardim está oferecendo para você comerciário e para o público em geral. Durante todo o mês, estarão abertas as matrículas para os cursos de teatro, canto coral, artes plásticas, dança de salão e contemporânea, música, violão, harmonia funcional, entre outros. Para se inscrever, basta procurar o ponto de atendimento da unidade, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

As vagas oferecidas são: Iniciação ao Teatro para Jovens (aulas: sextas, 16h às 18h, a partir de 12 anos), Iniciação ao Teatro para Terceira Idade (aulas: quintas, 15h às 17h, a partir de 50 anos), Canto Coral Infantil (aulas: quintas, 15h às 17h, a partir de 7 anos), Educação Integral em Artes Plásticas (aulas: quartas, 8h às 10h ou 14h às 16h, a partir de 7 anos), Educação Integral em Dança (aulas: quintas, 8h às 10h ou 14h às 16h, a partir de 7 anos), Educação Integral em Teatro (aulas: sextas, 10h às 12h ou 14h às 16h, a partir de 7 anos), Educação Integral em Música (aulas: sextas, 8h às 10h ou 16h às 18h, a partir de 7 anos). Para esses cursos a inscrição é gratuita.

Também estão sendo oferecidos os cursos de: Violão para Iniciantes (aulas: quintas, 9h às 11h), Violão Avançado (aulas: quintas, 19h às 21h, a partir de 14 anos), Harmonia Funcional (aulas: sextas, 19h às 21h, a partir de 14 anos), Dança de Salão (aulas: terças, 19h às 21h), Dança Contemporânea (aulas: sextas, 9h às 11h, a partir de 12 anos). Para estes, as inscrições custam R$ 6 (com./dep.) e R$ 12 (público em geral).

Iphan analisa novos registros de patrimônio cultural do Brasil

O Maracatu Nação, o Maracatu Baque Solto e o Cavalo-Marinho, expressões culturais e musicais repletas de simbologia, ganharam o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A decisão foi tomada por unanimidade durante reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do IPHAN, na manhã desta quarta-feira (3/12), em Brasília (DF). O Conselho, composto por 23 conselheiros e 13 representantes, continuará reunido até a próxima quinta-feira (04/12) para decidir sobre outros bens que podem ganhar o mesmo título.

O Maracatu Nação, também conhecido como Maracatu de Baque Virado, apresenta conjunto musical percussivo e um cortejo real que sai as ruas durante o carnaval. No cortejo, há rei, rainha e outros personagens como baianas e orixás. Esse maracatu é entendido como forma de expressão que congrega relações comunitárias, compartilhamento de práticas, memória e fortes vínculos com o sagrado.

Já o Maracatu Baque Solto ocorre durante as comemorações do Carnaval e da Páscoa. Compõe-se de dança, música e poesia e está associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata. As apresentações ocorrem na Região Metropolitana do Recife e outras localidades. Os mais antigos maracatus têm sua origem em engenhos por trabalhadores rurais, trabalhadores do canavial, cortadores de cana-de-açúcar, entre fins do século XIX e início do XX. Diferente do Maracatu Nação, o Maracatu Baque Solto é um resultado da fusão de manifestações populares, como Cambindas, Bumba-meu-boi, Cavalo Marinho e Coroação dos Reis Negros.

Por fim, o o Cavalo-Marinho é uma brincadeira popular que envolve performances dramáticas, musicais e coreográficas durante o ciclo natalino. Quem participa, em geral, são os trabalhadores da Zona da Mata, mas também há apresentações na região metropolitana do Recife e de João Pessoa (PB), entre outras localidades. No passado, tinha lugar nos engenhos de cana-de-açúcar. Durante a apresentação, representam-se cenas do cotidiano e do mundo do trabalho rural, com variado repertório musical, poesia, rituais, danças, linguagem corporal, personagens mascarados e bichos, como o boi e o cavalo (que dá nome à brincadeira).

Reunião do Conselho

A 77ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio também analisará, na quinta-feira (4/12), a possibilidade de registro como Patrimônio Cultural brasileiro, a Tava Miri dos M'bya Guaranis, lugar sagrado para o povo indígena guarani, situado no Sítio São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. Também poderão merecer tombamento a Coleção Geyer, do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), o Acervo do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG) e o Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja, de Cachoeira (BA).

Integram o Conselho, que avalia os processos de tombamento e registro, especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros que representam instituições, como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e mais 13 representantes da sociedade civil, com conhecimento nos campos de atuação do IPHAN.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Com informações do IPHAN

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pátio de São Pedro recebe mais uma edição do “Parabéns Pra Gonzagão"



Evento, que acontece no próximo dia 12, tem início às 19h, e terá shows de Almir Rouche, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Daniel Bueno e Ed Carlos

O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, completaria 102 anos de idade no próximo dia 13 de dezembro. E para festejar a data, acontece no dia anterior, dia 12, sexta-feira, a 8ª edição do projeto Parabéns pra Gonzagão, que contará com shows de Almir Rouche, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Daniel Bueno e Ed Carlos, a partir das 19h, no Pátio de São Pedro, localizado no bairro de São José, no Recife. A novidade deste ano é a realização de cinco shows no evento.

O repertório dos artistas será baseado nas canções de Luiz Gonzaga. “O projeto é uma grande homenagem ao sanfoneiro, que possui uma obra com 625 músicas, uma verdadeira enciclopédia do Nordeste”, revela Daniel Bueno, que também é coordenador do projeto.

O evento tem como objetivo despertar na população a necessidade de se preservar a memória de Luiz Gonzaga, representante da música nordestina e eleito personalidade do século XX em Pernambuco. O livro Glossário Gonzaguiano, de Daniel Bueno, estará à venda no local por um preço popular.

“Parabéns Pra Gonzagão” tem o apoio da Celpe, Prefeitura do Recife, BNB, Governo do Estado/Empetur e Alepe.

MEMORIAL LUIZ GONZAGA - É na casa de número 35 do Pátio de São Pedro que funciona o Memorial Luiz Gonzaga, com um dos acervos do artista, entre os muitos espalhados por esse Brasil afora. O espaço atual foi montado com a aquisição da coleção de Mávio Holanda, formada por discos raros de 78 rotações, vinis, CDs, fotos, impressos, álbuns de recortes, vídeos e arquivos de áudio em formato MP3. Além da exposição permanente, o acervo funciona como centro de pesquisa e documentação, além de oferecer cursos.

O REI DO BAIÃO - Luiz Gonzaga traduziu como ninguém as tradições, o folclore, a cultura, os costumes, o linguajar e o cotidiano do povo nordestino em 625 canções gravadas nos quase 50 anos de carreira. Representante maior da música popular nordestina, o cantor interferiu, definitivamente, na trajetória do gênero brasileiro ao introduzir os ritmos do sertão do Nordeste, como toada, xote, baião, xaxado, marchinhas, emboladas - no panorama musical do país. Ao reencontrar-se com suas raízes musicais, ajudou a formar a identidade nordestina no imaginário do Brasil, imprimindo ao acordeom uma nova melodia. Na sua busca obstinada pela essência sertaneja, Luiz Gonzaga encontrou, nos arquivos da memória, os instrumentos musicais para compor uma orquestração diferenciada, com o sotaque de sua terra, criando o primeiro trio de sanfona, zabumba e triângulo. Na vestimenta dos cangaceiros e vaqueiros, o artista descobriu a sua personalidade estética. Foi o primeiro sanfoneiro cantor. Até então, o forró era costumeiramente instrumental.

Serviço:

Parabéns Pra Gonzagão 2014 - Aniversário de 102 anos de Luiz Gonzaga
Data: 12/12
Hora: A partir das 19h
Local: Pátio de São Pedro
Acesso: Gratuito

03 de Dezembro dia Internacional do Deficiente Físico

No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.

Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.

Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.

Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.

Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.

As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.

Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.

Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.

Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.

Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Joaz Silva expõe em Caruaru

As ruas e avenidas da Princesinha do Agreste respiram história, musicalidade, arte popular, literatura... É um esbaldar de talentos. A terra é fértil ao quadrado e essa referência cultural inspira artistas de todos os cantos, inspiração essa que foi retratada em 20 telas pelo artista plástico recifense Joaz Silva, com o objetivo de mostrar o cotidiano e os costumes do caruaruense.

A coleção Linguagem do Agreste aportou no Museu do Barro, e segue em Caruaru até janeiro. Quem tiver interesse em conferir as peças pode ir ao Museu do Barro Espaço Zé Caboclo, que fica no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga. As visitas devem ser de terça a sábado, das 8h às 17h, e nos domingos, das 9h às 13h. A exposição estará disponível até o dia 20 de janeiro.

Os visitantes irão contemplar, através dos quadros, a famosa Feira de Caruaru, a Catedral da cidade, a lida do homem no campo, assim como a musicalidade caruaruense e os costumes. São 20 telas inéditas do estilo impressionista.

Comissão debate plano nacional de informações e indicadores culturais

Evento debateu criação do plano de diretrizes e metas do SNIIC, com previsão de lançamento para 2015. (Foto de Janine Moraes)
O Ministério da Cultura (MinC) desenvolve plano de diretrizes e metas para o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), criado em 2010, para produção, monitoramento e avaliação de indicadores culturais. Nessa segunda-feira (1/12), durante todo o dia, integrantes da comissão responsável pelo SNIIC participaram de atividades com objetivo de subsidiar a criação do plano, que tem previsão de lançamento para 2015.

"No mundo em que estamos, quem não tem informação não faz uma boa gestão, uma boa administração pública, enfim, não tem muito horizonte. O SNIIC é uma ferramenta muito importante para sabermos onde está sendo feita cultura, o que está sendo feito e que políticas podem ser criadas para o desenvolvimento do país", destacou a ministra interina da Cultura, Ana Wanzeler.

Durante a reunião, a comissão do SNIIC abordou, entre outros temas, a criação do Fórum da Gestão da Informação no Campo da Cultura, que debaterá e sugerirá as diretrizes para as políticas de gestão da informação para o campo da cultura no âmbito do Ministério da Cultura, sociedade civil organizada, iniciativa privada e demais cidadãos. "A ideia desse fórum é trocar experiências, discutir desafios, colocar, de maneira transparente, informações públicas à disposição da sociedade", afirmou o secretário de Políticas Culturais do MinC, Américo Córdula.

Outro assunto em pauta na comissão foi o aprimoramento do Registro Aberto da Cultura (RAC), um dos módulos do SNIIC. "Estão entre as nossas metas a institucionalização da obrigatoriedade de registro no RAC para que agentes culturais tenham acesso a recursos e a políticas públicas do ministério", informa o coordenador-geral de Monitoramento de Informações Culturais do MinC, Geraldo Horta. "Outro objetivo é a integração do RAC ao sistema de acompanhamento do Sistema Nacional de Cultura (SNC)", completa.

A institucionalização e implantação de um login único para o acesso aos sistemas do MinC, inclusive dos órgãos vinculados, é outra preocupação da Comissão do SNIIC. "Pretendemos criar o Repositório da Cultura Brasileira, com arquivos, documentos, publicações, relatórios, livros, revistas, fotos, enfim, os diversos conhecimentos gerados pelo Ministério da Cultura e parceiros armazenados e disponibilizados à sociedade em um único local", destaca Horta.

Para subsidiar as discussões sobre o plano de diretrizes e metas do SNIIC, os integrantes da comissão assistiram, pela manhã, a três palestras com especialistas em gestão da informação. O secretário nacional de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Paulo Jannuzzi, apresentou o trabalho de gestão da informação do órgão, considerado referência no governo federal. O coordenador do Gabinete Digital do Governo do Rio Grande do Sul, Vinícius Wu, falou sobre o trabalho de governança colaborativa realizado no estado, e o desenvolvedor Leo Germani abordou o projeto Mapas Culturais, implantado pela Prefeitura de São Paulo em parceria com o Instituto TIM.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

02 de Dezembro Dia Nacional do Samba

O samba é o gênero musical mais representativo do povo brasileiro. Sua cadência tem origem africana.

Para alguns estudiosos, a palavra “samba” vem do umbundo (semba = “dança em que os bailarinos se encontram e se separam”), língua banta falada pelos ovibundos, que habitavam a região Sul e Central de Angola. Para outros, vem do quimbundo (samba = “umbigada”), língua banta falada pelos ambundos, em Angola. Há outros que afirmam vir do quioco (samba = “brincar, cabriolar”), língua banta, falada pelos lunda-quiocos), ou vir do quicongo (samba = “dança em que os bailarinos se embatem à altura do peito”), língua banta falada pelos quicongos.

Como dança de roda, o samba surgiu em meados do século XIX. No início do século XX, surgiram variações que continuam a evoluir e a agradar a todos os gostos: samba batido, samba corrido, samba de balanço (ou sambalanço), samba de breque, samba-choro, samba de enredo (ou samba-enredo), samba de morro, samba de partido-alto (ou partido-alto), samba de quadra (ou de terreiro), samba de roda, samba no pé, samba raiado, samba-cancão.

O primeiro samba a ser gravado em disco foi “Pelo telefone”, de Ernesto dos Santos, o Donga, e João Mauro de Almeida, em 1917. A partir de então, o samba tem sido gravado em todas as suas variantes, tornando-se sucesso comercial até hoje.

Sabe por que o Dia Nacional do Samba cai em dois de dezembro? Não, não é a data de nascimento de Tia Ciata. Também não é quando gravaram “Pelo Telefone”. Muito menos quando Ismael Silva e os bambas do Estácio fundaram a Deixa Falar. O Dia Nacional do Samba surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Ary já tinha composto seu sucesso “Na Baixa do Sapateiro”, mas nunca havia posto os pés na Bahia. Esta foi a data que ele visitou Salvador pela primeira vez. Engraçado, não? A festa foi se espalhando pelo Brasil e virou uma comemoração nacional.

Comissão de Cultura aprova projeto que declara açaí “fruta nacional

O açaí está prestes a se tornar fruta nacional, a exemplo do que já acontece com o cupuaçu. A intenção é protegê-las contra a biopirataria na Amazônia. A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei do Senado – PL 2787/11 – que declara o açaí como “fruta nacional”.

O texto altera uma lei de 2008 (Lei 11.675/08) que já fazia o mesmo com o cupuaçu. As duas frutas são típicas da Amazônia e usadas nas indústrias de alimentos e de cosméticos. São também alvo de empresas estrangeiras interessadas na exploração econômica das marcas “açaí” e “cupuaçu” no exterior.

A relatora do projeto de lei, deputada Marinha Raupp (PMDB-RO), disse que o título de “frutas nacionais” fortalece a economia sustentável da Amazônia: “Acreditamos que a aprovação desse projeto pode fortalecer as atividades econômicas sustentáveis, com rentabilidade especialmente para os povos da Amazônia.”

Ela ressalta que “a nossa riqueza amazônica ainda não foi despertada na sua potencialidade econômica. Pirataria na Amazônia é o que não queremos. Queremos preservar a nossa biodiversidade e que a riqueza possa fortalecer o desenvolvimento das comunidades regionais”.

Pirataria
Em seu parecer, a deputada Marinha Raupp lembra que, em 2003, uma empresa japonesa – Asahi Foods- chegou a registrar a patente do cupuaçu e a criar uma subsidiária, a cupuaçu International, para produzir o “cupulate”, uma espécie de chocolate obtido a partir da semente da fruta amazônica. Essa patente só foi anulada após a mobilização de ONGs socioambientais com o slogan “o cupuaçu é nosso”.

Posteriormente, veio a lei de 2008, que, agora, poderá ser alterada para a inclusão do açaí no rol de proteção contra a biopirataria. Em relação ao açaí, o governo brasileiro já teve de recorrer a órgãos internacionais para questionar registros de marca feitos por empresas japonesas, norte-americanas, alemãs e inglesas.

Incentivo às pesquisas
A Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) apoia o título de “frutas nacionais” para o açaí e o cupuaçu. O estado é o maior produtor de ambas. O diretor da Faepa, Guilherme Minssen, sugere que, juntamente com a proteção legal, venha também o incentivo às pesquisas sobre as variedades das espécies.

“Não se produz cupuaçu nem açaí onde o ambiente não seja equilibrado. Pode-se até ter a vegetação da palmeira do açaí ou da árvore do cupuaçu, mas não a floração se não tivermos esse equilíbrio”, afirma Minssen. “Portanto, o que se fizer para defender uma fruticultura como essa é bastante interessante, até porque a Embrapa tem um trabalho importante em cima desses frutos típicos da nossa região com meios de produção mais rápidos e econômicos.”

Tramitação

Já aprovado no Senado, o projeto que protege o açaí e o cupuaçu da biopirataria só depende, agora, da aprovação final da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara para seguir à sanção presidencial, já que sua tramitação é conclusiva nas comissões.
Íntegra da proposta: PL-2787/2011.

MinC promove seminário sobre cultura digital afro

O Ministério da Cultura (MinC), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), irá realizar, entre os dias 4 e 6 de dezembro, em Recife, o Seminário / Oficina Afro Digital. O evento tem como objetivo inaugurar o processo de articulação em rede dos projetos contratados no âmbito do edital Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro, além de apresentar e debater questões importantes em prol de uma política nacional para acervos digitais.

O edital Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro é uma iniciativa do MinC em parceria com a UFPE e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e em articulação com a Rede Memorial. Com investimento inicial de R$ 1,7 milhão, o edital selecionou projetos de coleta, resgate, recuperação, conservação e disponibilização de acervos para o acesso público em meio digital. O foco são acervos de interesse científico e cultural de bens do patrimônio afro-brasileiro. O objetivo é ampliar a disponibilidade e acessibilidade para pesquisadores e para a sociedade civil. "A maximização de oportunidades para geração de conhecimento novo a partir desses acervos disponibilizados é objeto fundamental desta iniciativa", destaca o coordenador-geral de Cultura Digital do MinC, José Murilo.

O evento contará com a participação de representantes dos projetos selecionados no âmbito do edital, que cumprirão agenda de oficinas com atividades para articular e sintonizar o processo de digitalização, catalogação e publicação das coleções e acervos envolvidos nos projetos. Na dimensão técnica, o encontro objetiva desenhar um modelo de desenvolvimento de padrões que irão permitir a interoperabilidade entre os diversos acervos digitais em diferentes formatos (textual, iconográfico, áudio, vídeo, objeto 3D), com ênfase no esforço de compatibilização dos diferentes modelos de catalogação e no desenvolvimento dos vocabulários e ontologias demandados pelos novos esquemas de classificação de conteúdos para o acesso digital (dados interligados / linked data).

Entre as novidades propostas pela iniciativa está a introdução do conceito de Curadoria em Rede para acervos digitais. Tal conceito enfatiza o papel central que usuários da web, em seus mais diversos níveis de especialização técnica, passam a desempenhar na classificação, contextualização e visibilidade das coleções digitalizadas disponibilizadas na internet.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

Com informações da Coordenação-Geral de Cultura Digital do MinC

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

01 de Dezembro - Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Celebrado no dia 1º de dezembro desde 1987 no mundo todo, a data simboliza a união de todas as pessoas em solidariedade com quem tem a doença, na busca de soluções para reduzir a contaminação pelo vírus HIV, no intuito maior de desenvolver uma proposta globalizada que evidencie esta luta mundial e a idéia de que todos possam caminhar na tomada de novas atitudes, entendidas como a adoção de práticas sexuais seguras em todas as relações sexuais.

Dezembro

Como diz a poesia de Mario Quintana: “Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra frente vai ser diferente”.

Aproxima-se o final de mais um ano e, como é costume, as pessoas tendem a refletir sobre o ano que passou e a fazer novos planos para o ano que vai iniciar. Dia 21 chega o verão, com dias mais longos e noites mais quentes. Para a maior parte das pessoas é a estação da alegria. Pois, férias e veraneios começam. Além disso, tem as compras para as festas e a correria costumeira de finais de semana na praia.

O clima de Natal (25/12) chega e invade coração da maioria. No dia que antecede o Natal, é um costume a reunião familiar e a ceia para celebrar o amor entre todos. Um dia muito importante para os Católicos, que festejam o nascimento de Jesus Cristo. A próxima data especial é o dia 31, o Reveillon. É o momento de agradecer pelas conquistas do ano que está indo embora, e renovar as esperanças de dias melhores no Ano Novo que virá.

Brasil sediará Semana de Cultura Viva Comunitária

Representantes de 17 países da América Latina se encontram em São Paulo, de 2 a 7 de dezembro, para participar da Semana de Cultura Viva Comunitária. O objetivo do evento será promover o intercâmbio e a integração entre os grupos participantes, que simbolizam a diversidade cultural latino-americana. Estarão presentes griôs e mestres de tradição oral, coletivos periféricos, indígenas, povos tradicionais de terreiro e representantes de organizações culturais comunitárias latino-americanas e da cultura popular brasileira.

As atividades de diálogo, formação e reflexão serão realizadas em duas etapas e terão como temas a mídia livre, a economia social, territórios como espaço de diversidade cultural, tecnologias sociais e a formulação e o desenvolvimento de políticas públicas de cultura.

A primeira etapa consiste num circuito de intercâmbios entre os representantes latino-americanos e os pontos de cultura do Estado de São Paulo e terá 12 ciclos de atividades na capital, regiões metropolitana e do ABC, Baixada Santista e Interior.

Já a segunda etapa ocorrerá em diversos equipamentos culturais da capital paulista, como o Paço das Artes, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Parque Ibirapuera, e terá atividades culturais de intercâmbio e formação, além do III Encontro do Conselho Latino-Americano de Cultura Viva Comunitária.

O encontro, que tem o apoio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), será realizado pela Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária, União Popular de Mulheres, Agência Solano Trindade, Laboratório de Políticas Culturais da UFRJ, Ponto de Cultura NINA (SP), ONG Ilú Obá De Min e Rede Afroambiental. A Plataforma Puente Cultura Viva Comunitária consiste numa ação mista do poder público e da sociedade civil pelo fortalecimento e a multiplicação das organizações culturais em toda a América Latina. É uma rede de redes que se fundamentou no projeto Cultura Viva Comunitária, tendo como fim o fortalecimento das organizações comunitárias e a incidência na construção de políticas públicas em todo o continente. Entre as demandas da plataforma está a destinação de 0,1% dos recursos nacionais para a Cultura Viva.

Interessados em participar da Semana de Cultura Viva Comunitária devem se inscrever aqui
Mais informações sobre o evento pelo e-mail plataformapuentebrasil@gmail.com ou pelo Facebook.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura