quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ministério da Cultura recebe terreno para Museu Afro em Brasília

Marta Suplicy recebe do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, documento que oficializa transferência de terreno que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente. (Foto de Elisabete Alves)
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinou nesta quarta-feira (22), juntamente com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o documento que oficializa o anúncio de transferência do governo local para a União do terreno que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente.

"Somos um Brasil que tem um DNA muito negro- de comportamento, de gosto. É isso que vamos resgatar com este museu, em um lugar tão privilegiado", afirmou a ministra, após encontro com o governador, o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, o presidente da Casa de Rui Barbosa, Manolo Florentino, e outras pessoas envolvidas no projeto do museu.

O terreno doado, de 65 mil m2, está localizado às margens do Lago Paranoá, na QL 24 do Setor de Habitações Individuais Sul, em Brasília, e irá abrigar o complexo do Parque Nelson Mandela, do qual o museu fará parte.

Na avaliação do governador, a futura obra irá agregar ainda mais valor à capital federal do ponto de vista arquitetônico, cultural e turístico. "Isso tem tudo a ver com Brasília. A gente já vinha debatendo esse conceito de ter uma esplanada de museus", observou.

Com a cessão do local aprovada hoje pela diretoria da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), o Instituto de Arquitetos do Brasil– DF poderá concluir a proposta de criação de um concurso internacional para escolher o projeto de arquitetura do museu.

A Fundação Cultural Palmares, entidade vinculada ao Ministério da Cultura, será a administradora da instituição.

A ideia do museu é, por meio do uso de interatividade e tecnologia de ponta, apresentar a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e reconhecer a importância deles na construção da identidade cultural do País, resgatando, inclusive, a memória e as histórias não contadas.

Segundo a ministra Marta, experiências em museus de todo o mundo estão sendo coletadas a fim de encontrar a melhor forma de contar a história do negro no país. O museu irá oferecer ainda espaço para pesquisas e atividades educacionais.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura

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