No dia 30 de setembro é comemorado o Dia do Jornaleiro. A celebração é
uma homenagem àqueles que levam informações e entretenimento à casa dos
cidadãos todos os dias. A história desta profissão é marcada pelo
trabalho duro, mas que encontra sua recompensa pela reconhecida
importância deste trabalho, que permite que todos tenham acesso às
noticias.
Especula-se que a profissão de jornaleiro já conte,
aproximadamente, 150 anos de existência em nosso país. No principio, o
papel de distribuir os jornais cabia aos negros escravos, que os vendiam
pelas ruas enquanto gritavam as principais manchetes do dia como modo
de atrair a atenção dos transeuntes. O primeiro jornal a ser vendido
avulso foi o “A Atualidade”, em 1858.
Já no inicio do século XX,
os jornaleiros já contavam com recursos como o cavalo, que acelerava seu
trabalho, tornando-o mais eficiente. Todos os dias, os jornaleiros
levavam as notícias do dia ao publico, oferecendo, de mão em mão, os
jornais nas ruas centrais das cidades.
De origem principalmente
italiana, os jornaleiros evoluíram das ruas para caixotes, com uma
madeira em cima, onde os jornais eram organizados para a venda. O
primeiro ponto fixo para a venda de jornais foi construído por Carmine
Labanca, imigrante italiano, na cidade do Rio de Janeiro. É dele que se
origina o termo “banca”, como sinônimo para estes pontos de venda.
Posteriormente,
por volta de 1910, os caixotes evoluíram para estruturas de madeira
mais complexas. Já na década de 50, as bancas de madeira começaram a ser
substituídas por outras, de metal, perdurando os periódicos até os dias
de hoje nos mesmos moldes. Atualmente, as bancas contam com os mais
diversos recursos da tecnologia, como ar refrigerado, piso em mármore,
entre outros, sempre visando o bem-estar dos clientes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário