quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Representantes da cultura popular lotaram audiência na Alepe para pedir revisão da lei 14.104

Diversos representantes e grupos de cultura popular participaram de audiência pública nesta quarta (21/8) pela manhã, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os grupos pernambucanos querem alterar a lei estadual 14.104, de 2010, que trata da regulamentação de contratações artísticas. Eles reivindicam uma adequação do texto legal, que hoje exige comprovação de capacidade técnica e de exercício da atividade, seja através de matérias de jornal, material de divulgação, estudos ou publicações, bem como de comprovantes de cachês anteriores.

Segundo Manoel Salustiano, representante da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco, muitos grupos não têm condições de entregar esse tipo de documentação, por não possuir muitas vezes essa forma de organização profissional. “A gente pensa nas pessoas que tão no terreiro, na periferia”, disse ele, um dos integrantes da mesa da audiência desta quarta (21/8).

O presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, ressaltou a importância que a Fundarpe e Secult-PE vêm dando, em suas ações, à cultura popular, e afirmou que é objetivo do Governo do Estado resolver a questão. “O interesse é nosso, a gente está aqui junto. O interesse da cultura popular é o interesse também do gestor da cultura”, ressaltou.

Também compareceram à audiência representantes de diversos segmentos da cultura popular pernambucana (coco, caboclinho, maracatu, frevo, capoeira, quadrilhas etc.), que lotaram a área do plenário da Alepe. Já na mesa, além de Manoel Salustiano e Severino Pessoa, estiveram presentes a deputada Teresa Leitão; Enéas Leite, da Secretaria de Turismo do Estado; Maviael de Souza, do Ministério Público; e Guitinho Xambá, do Grupo Bongar. 

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