Consolidado como momento maior de culminância das políticas estaduais
de cultura, o Festival Pernambuco Nação Cultural (FPNC) vai seguir em
2013 sua trajetória de valorização das expressões artísticas nos quatro
cantos do Estado.
Do maracatu na Mata Norte ao samba de véio nas margens do São
Francisco, o circuito avança respeitando e promovendo as expressões
culturais de cada localidade, articulando trocas entre as diferentes
manifestações, estimulando a continuidade das tradições e o surgimento
de novos artistas, brincantes e produtores culturais.
Criado em 2008, o FPNC incorporou em 2011 um formato descentralizado,
que busca levar a cada vez mais cidades, de todas as regiões de
desenvolvimento, programações gratuitas de difusão e formação cultural.
Shows, espetáculos, mostras de todas as linguagens artísticas, encontros
de cultura popular e de povos tradicionais, além de oficinas e
seminários integraram as 20 edições do FPNC realizadas em 2011 e 2012,
incluindo as duas edições mais recentes do Festival de Inverno de
Garanhuns e do festival especial em homenagem ao Centenário de Luiz
Gonzaga.
Ao longo dos dois últimos anos, 82 municípios pernambucanos receberam
ações do festival. O investimento da Secretaria de Cultura/Fundarpe no
período chega aos R$ 50,5 milhões. Recursos que possibilitam uma maior
circulação dos nossos artistas, ajudam na formação cultural da nossa
gente, estimulam o turismo, movimentam a economia e garantem ainda mais
visibilidade à rica diversidade cultural pernambucana.
O secretário executivo da Secult-PE, Beto Silva, comemora os principais
objetivos alcançados do FPNC: “aproximar público e plateia, realizar
trocas, valorizar e construir saberes. Neste mosaico de cores, sons,
formas, cores e sabores, Pernambuco se encontra e se revela”. De acordo
com o coordenador geral do festival, Leo Antunes, “o momento é de
reflexão e planejamento, de recarregar as baterias para mais um ano de
itinerância deste grande circuito de arte e cultura. Um programa de
governo único no país, pela sua dimensão, pluralidade e participação dos
mais diversos atores da teia cultural do Estado”.
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