terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29 de Janeiro dia Mundial do Hanseniano

A hanseníase, anteriormente era conhecida como lepra, termo hoje considerado pejorativo. O Brasil foi pioneiro na substituição do termo lepra por hanseníase, numa tentativa de livrar a doença do estigma historicamente inerente a seu nome, fortemente vinculado ao preconceito social. O Dia Mundial do Hanseniano, 29 de janeiro, foi criado para eliminar o preconceito e estimular a inclusão social do portador.

Ainda hoje continuam a existir discriminações que dificultam a reabilitação e inclusão social, desestimulando o portador a prosseguir no tratamento, que registra altos índices de cura. A doença ainda é associada a passagens bíblicas, em que os leprosos perdiam dedos das mãos e dos pés, e as pessoas não esquecem isso.

A hanseníase não é nenhum "bicho papão", tem cura e atualmente, o tratamento dura em média, de seis a 12 meses. Desconfiar de manchas e dormências ajuda no diagnóstico precoce e afasta o perigo de seqüelas, que vão desde insensibilidade da pele, atrofia muscular, deformidade nas mãos e nariz que surgem depois de anos com a doença.
Ninguém nasce com hanseníase. Nem fica doente com um abraço, aperto de mão. Há três tipos de doença. A forma contagiante sim é perigosa, pois o infectado elimina bacilos de Hansen pelas vias respiratórias. No entanto, bastam duas semanas de tratamento com supervisão de agentes de saúde, e o perigo de contaminar outras pessoas acaba.

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