Hoje,
26 de janeiro, é o Dia da Gula, um dos sete pecados capitais segundo a
Bíblia, e que anda um pouco esquecido. E um caminho para obesidade,
conforme os médicos.
Gula, pecado ou mero prazer?
Explicações
existem muitas e de fontes diferentes. O fato é que a gula, que hoje é
homenageada pelos calendários, só virou preocupação social no século
IV. Ao contrário do que se acredita, Adão, Noé, Abraão e o próprio
Messias não faziam nem idéia do que ela representava. Sua fama como
pecado foi posta pelo papa Gregório, o Grande. Conforme os
historiadores, o culto aos prazeres da boa mesa era combatido para
evitar a fome em massa e o paganismo.
Freud,
criador da psicanálise, concluiu que a vontade de comer e o desejo por
sexo são controlados pelo mesmo comando cerebral. Então o impulso
nervoso que ativa a fome seria o mesmo que desperta a libido.
Os
médicos explicam que a gula é um distúrbio comportamental, uma falta de
controle, e não uma doença. Na verdade, está ligada à satisfação oral.
Indivíduos que a apresentam sentem prazer quando terminam de comer.
Atualmente,
o prazer de comer é exaltado e valorizado, ora é considerado uma
agressão ao organismo. Definir a gula por si só é fácil, o complicado é
classificá-la.
A
gula ligada à obesidade é um problema social novo, do século XX. No
entanto, aparece em países com muitas quantidade e variedades de
alimentação, onde os olhos comem mais que a própria vontade de se
alimentar, ou seja, come-se mais do que se deve comer. A gula é o
desejo insaciável, além do necessário, em geral por, comida, bebida ou
intoxicantes.
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