No dia 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do Livro. A data é
celebrada desde 1966 e é uma referência à transferência da Real
Biblioteca Portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1810. Com um acervo de
mais de 60 mil itens, que iam desde livros a manuscritos, moedas, mapas,
etc, a biblioteca foi instalada, inicialmente, nas salas do Hospital da
Ordem Terceira do Carmo, e transferida para o local definitivo em 29 de
outubro de 1810, passando a ser considerada a data oficial de sua
inauguração. A Real Biblioteca Portuguesa é considerada o embrião da
atual Biblioteca Nacional.
Sendo considerado essencial no
processo de evolução e desenvolvimento do indivíduo, o habito da leitura
deve ser incentivado desde a infância. É através da leitura que
desenvolvemos a capacidade crítica e criativa, bem como a linguagem e a
comunicação. A história do livro remonta ao Japão, por volta do ano 770,
onde foram encontrados os textos impressos mais antigos, com orações
budistas da época. Porém, vale lembrar que a China, desde o século II,
já fabricava o papel e tinta, imprimindo seus textos através do mármore
entalhado. O primeiro livro, tal como o concebemos hoje, apareceu
primeiro na China em 868.
No Brasil, o movimento editorial surgiu
a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia. “Marília
de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, foi o primeiro livro publicado em
nosso país, em uma época em que a imprensa nacional sofria grande
censura por parte do Imperador. Porém, foi só na década de 1930 que o
movimento editorial se intensificou, com a fundação da Companhia
Editorial Nacional pelo escritor Monteiro Lobato.
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