quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Secretaria de Cultura faz avaliação positiva sobre o Carnaval de Pernambuco

A Secretaria de Cultura e Fundarpe, ao lado da Secretaria de Turismo e Empetur, foram os órgãos do Governo do Estado diretamente ligados à realização do Carnaval 2012. O trabalho envolveu também as prefeituras dos 20 municípios parceiros: Águas Belas, Arcoverde, Belém do São Francisco, Bezerros, Catende, Goiana, Ipojuca, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Nazaré da Mata, Paudalho, Pesqueira, Petrolina, Salgueiro, Surubim, Tamandaré, Timbaúba, Trindade, Triunfo e Vitória de Santo Antão. Coube às prefeituras, como contrapartida aos cachês dos artistas que tocariam em seus municípios, a montagem da estrutura de palco, som, luz e camarim. Através de uma convocatória, cerca de 800 projetos foram inscritos, mais de 500 foram habilitados e 567 apresentações foram oferecidas ao público, em todos os polos (entre shows de palco e cortejos de rua, somando aos artistas convidados).

A Secretaria de Cultura do estado tomou como uma missão estratégica garantir, na grade do Carnaval, a presença em maior número dos artistas pernambucanos (90% do total  de artistas de palco e 100% dos cortejos de rua foram de Pernambuco). Não só os diretamente ligados ao Carnaval (aconteceram 166 cortejos de rua, com orquestras de frevo, grupos da maracatu, caboclinhos, etc) mas também à música autoral contemporânea dos mais variados gêneros e ritmos. Em cada um dos polos carnavalescos havia a presença de um produtor da Fundarpe, que estava ali para auxiliar a produção dos municípios. Na maioria dos casos, houve êxito na parceria e os shows transcorreram sem problemas. Em alguns poucos municípios, houve atraso na montagem do palco ou problemas por conta de equipamentos inadequados ao nível técnico das bandas contratadas.

A Secretaria de Cultura reforça que a construção de uma programação como a do Carnaval é uma batalha cultural. Um processo que vem sendo aprimorado a cada ação. Ao longo do ano de 2011, a Secult/Fundarpe realizou o circuito Pernambuco Nação Cultural (incluindo o Festival de Inverno de Garanhuns) e, neste caso, foi responsável não só pela programação, mas também pelos palcos e toda infra-estrutura. No caso do Carnaval e São João, o Governo, através da Secult/Fundarpe e Setur/Empetur, adota o modelo de parceria com as prefeituras, pois são elas que realizam estas festas em suas cidades.

No caso específico da Secretaria de Cultura, a parceria interessa muito mais pela oportunidade de reforçar uma política cultural, garantindo música de qualidade e a circulação dos seus artistas. Não é o caso de simplesmente contratar e pagar cachês. A preocupação é promover a descentralização da produção musical e o intercâmbio das bandas e grupos, fortalecendo a cena artística em suas diversas linguagens. A programação de todos os polos foi montada a partir de diálogos e muita negociação entre estado, prefeituras e artistas. A avaliação da Secult/Fundarpe sobre o carnaval é positiva, no sentido de que os shows contratados foram muito bem recebidos pela população do interior. Uma troca satisfatória que levou artistas para cidades onde nunca tiveram a oportunidade de tocar e shows diferenciados para um público que nem sempre tem a chance de assistir.

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