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Augusto Bonequeiro |
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João do Pife |
O filho do mestre Salustiano conta que levará para a cidade do jazz norte americano uma exposição de estandartes bordados por ele próprio. Também aproveita a ocasião para mostrar ao vivo como se bordam golas e estandartes. O caboclo de lança representa plasticamente a tradição do maracatu rural e apresentará alguns movimentos da dança.
A presença do Omô Nile Ogunja, fundado em 2004 na comunidade da UR1, no Ibura, mostrará no Orleans Jazz a manifestação musical e cultural do afoxé, que existe no Nordeste brasileiro a partir de um culto religioso do candomblé. A escolha desta manifestação - segundo Jô Iazzetti, produtora brasileira que todos os anos leva artistas brasileiros para o festival - dialoga com uma manifestação religiosa de Nova Orleans, que é o Vodu.
O festival é muito conceituado por críticos de todo o mundo. São sete dias de celebração e um público estimado em 400 mil pessoas. Mais da metade do público vem de outras regiões do EUA, do Canadá, e de várias partes do mundo, para participar desta experiência cultural única”, diz Iazzetti. Ela vem atuando desde 1999 como consultora e curadora do festival no Brasil. Ela recorda que, em 2002, levou para o evento 26 integrantes do Maracatu Nação Pernambuco. Em 2002, foi a vez de levar Dona Selma do Coco e, em 2005, o músico Charles Teony.
“Acredito que as similaridades culturais entre Pernambuco e New Orleans sejam muito fortes e gostaria de tentar manter a presença do Estado neste evento, anualmente”, diz a consultora. O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura e Fundarpe, está apoiando a ida dos artistas ao evento, na expectativa de que a cultura do estado seja cada vez mais vista e compreendida por outros povos.
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