Cerca de 63% dos produtores brasileiros não conseguem viver
exclusivamente da atividade cultural, precisando compartilhar o tempo de
trabalho com outros segmentos profissionais para garantir o sustento. A
informação consta do “Panorama Setorial da Cultura Brasileira”,
diagnóstico realizado com recursos do Ministério da Cultura (MinC) e da
Vale, por meio da Lei Rouanet.
Conforme os dados apontados, 77% dos agentes da cultura obtêm mais da
metade de sua respectivas rendas através do exercício de atividades
neste setor. O estudo sugere que a oscilação dos valores recebidos pelos
produtores como o um dos principais elementos que pesam neste cenário.
Ocorre que em muitos casos, segundo o levantamento, o captação dos
recursos apenas consegue pagar trabalho envolvido no projeto cultura,
não restando nenhuma margem ou outro tipo de excedente para os
realizadores. Aliás, some-se a isso, o fato de que muitos convênios ou
editais demoram meses até o momento de início da sua execução e repasse
dos recursos pelas organizações parceiras, comprometendo parte dos
financiamento das ações pela defasagem orçamentária.
O “Panorama Setorial da Cultura Brasileira” apontou, também, que a
média recebido por um produtor cultural no país vai de R$ 5 mil a R$ 8
mil reais, realidade de 38,8% dos participantes da pesquisa. Em média,
os profissionais deste ramo acumulam 14,5 anos de experiência, sendo que
a maioria dos entrevistas disse possuir mais de 11 anos de atuação na
área cltural.
A versão completa do estudo estará disponível em breve na internet, no portal dos responsáveis pelo estudo.
(Com informações do portal Cultura e Mercado)
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