No dia 2 de julho de 1856, foi assinado por D.Pedro II, o decreto nr.
1.775, que regulamentava pela primeira vez o serviço de extinção de
incêndios no Brasil. Nesta época, ao som do badalar dos sinos, os
incêndios eram apagados "mão-a-mão", ou seja, era feita uma corrente de
pessoas, ficando a primeira na beira de um poço enchendo os baldes de
água e as demais, passando adiante. Neste trabalho, eram engajadas todas
as pessoas, velhos, moços e até crianças.
Os primeiros 10
bombeiros foram treinados a trabalhar precariamente, em um carro puxado
por cavalos onde carregavam as pipas d"agua. Somente em 1887 é que os
bombeiros passaram a receber equipamentos de boa qualidade, entre eles
uma bomba com mangueira. Já em 1891, houve um aumento considerável no
efetivo de homens, e até 50 aparelhos telefônicos foram instalados para
facilitar e agilizar o serviço. Além da cavalaria, foram também
adquiridas seis bicicletas para fazer a ronda. Nesta época,
utilizavam-se cornetas para fazer os alarmes.
Na atualidade, os
bombeiros desenvolvem muitas outras funções, além do combate ao fogo.
Eles socorrem vítimas de catástrofes naturais, resgatam cães e gatos
presos em árvores ou telhados, e também atendem chamados para capturar
animais soltos que oferecem perigo à população, como leões que fogem de
circo, cobras, aranhas, etc...
Como "anjos da guarda" não têm folga, os bombeiros trabalham 24 horas por dia e comemoram o dia 2 de julho trabalhando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário