No dia 21 de junho comemora-se o Dia da Música. A origem do termo vem do
grego, “Mousikê”, que significa “arte das musas”, inspiração para todas
as manifestações mitológicas e de cultura grega. Por esse motivo,
incluía-se a poesia e a dança também, que tinham em comum com a música o
ritmo.
É difícil precisar como surgiu a música, ou em qual
momento o ser humano passaram a utilizar instrumentos para extrair sons,
ritmo e melodias. Embora alguns estudos indiquem que a música tenha
surgido na era paleolítica e que tenha tido como ponto de partida a
observação de sons da natureza. Ao contrário de outras manifestações
primitivas da arte, como as pinturas que ficavam gravadas nas cavernas, a
música não podia ser registrada. Sendo assim, a data do nascimento
dessa forma de expressão continua sendo um mistério.
Porém, é
indiscutível que desde a antiguidade a música marca a história do homem,
sempre presente em diversas situações. A música sempre embalou desde
rituais religiosos até festivos e profanos. Por um longo tempo, a música
acompanhou a literatura, movimento que perdurou até o período medieval,
quando as cantigas tinham ritmos marcados por instrumentos, como a
lira, além do próprio canto do trovador. Atualmente, a música assume
novas funções, servindo de instrumento para terapias alternativas da
psicologia ou mesmo como objeto de estudo de muitos pesquisadores.
A
música, considerada uma forma de arte por seu ideal de representação da
antiga Grécia , pode ser subdividida em gêneros e subgêneros:
erudita - forma considerada pelos clássicos como a representação perfeita da inteligência humana através de instrumentos;
popular;
religiosa; ou ainda folclórica – conceituação mais particular sobre
essa arte, pois cada país, povo ou etnia imprime as próprias
características de diversos aspectos sociais.
Portanto,
a “Mousikê” pode também ser sublinhada como manifestação dos
sentimentos da alma, sendo a manifestação estética concreta do
emocional. Por seu ideal helênico de representação, a música é
considerada uma forma de arte. Por ser um canal efetivo de comunicação,
alguns críticos também sublinham a atividade musical como meio de
transmissão e recepção de determinadas mensagens e contextos.
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