No dia 17 de junho comemoramos o Dia Mundial de Combate à desertificação
e à Seca, data escolhida pela Assembléia-Geral da ONU em 1994. Foi
nessa data também, que a Convenção sobre a Luta contra a Desertificação
foi aprovada. Por esses e por outros motivos, essa é a data oportuna
para promovermos a sensibilização da opinião publica sobre a necessidade
de fomentar a cooperação internacional no combate à desertificação e
aos efeitos da seca.
Desertificação
é a perda da capacidade de renovação biológica das zonas áridas,
semiáridas e subúmidas. Este é um dos processos que mais seriamente
ameaçam a humanidade, caracterizando um problema mundial que atinge,
pelo menos, um quinto da população do planeta ao longo de mais de cem
paises, causando imensas repercussões.
De acordo com as
tendências atuais, e se não tomarmos nenhuma atitude a respeito, em
2020, cerca de 60 milhões de pessoas terão partido das zonas da África
subsaariana para o norte da África e para a Europa. Em termos mundiais,
135 milhões de indivíduos correm o risco de ter de se deslocar de sua
zona de origem para outra em melhores condições.
A proteção e a
regeneração das zonas áridas permitem diversos avanços: a segurança
alimentar é reforçada; possibilita uma luta efetiva contra as alterações
climáticas; além de ajudar as pessoas que vivem nessas zonas a tomar o
seu futuro nas mãos. Com isso, aceleramos os progressos no sentido de
cumprir os objetivos de desenvolvimento mundial. Neste Dia, reafirmemos a
nossa determinação de combater a desertificação e a degradação dos
solos e de atenuar os efeitos da seca e reconheçamos que cuidar dos
nossos solos significa cuidar de toda a vida na Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário