Os primeiros relatos do surf dizem que ele foi introduzido no Havaí pelo
rei polinésio Tahito. Mas, oficialmente, o primeiro fato concreto que
revelou a existência do esporte foi em 1778, feito pelo navegador James
Cook, que descobriu o arquipélago do Havaí e viu os primeiros surfistas
em ação. Na época, o navegador gostou do esporte por se tratar de uma
forma de relaxamento, mas a Igreja Protestante desestimulou por mais de
100 anos a prática do surf.
O reconhecimento mundial veio com o campeão de natação e pai do surf moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku.
Ao vencer os jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, o atleta fez o
mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no
arquipélago havaiano e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar.
Com isso o arquipélago e o esporte passaram a ser reconhecidos
internacionalmente.
Após a vitória nas Olimpíadas, Duke divulgou a
cultura do povo havaiano e introduziu o esporte nos Estados Unidos e na
Austrália com grande sucesso. Na década de 50 o esporte popularizou-se
na costa oeste dos Estados Unidos da América, tornando-se uma mania
entre os jovens, principalmente nas praias da Califórnia. Durante as
décadas de 70 e 80 o esporte se espalhou por todo o mundo, dando início
ao profissionalismo e campeonatos com premiações em dinheiro. O sucesso
do esporte foi tão grande que hoje em dia é um dos mais praticados em
todo o mundo.
O surf, que inicialmente era praticado sobre uma
tábua de madeira para melhor deslizar na água, é conhecido como o
esporte dos deuses. Isso porque na Polinésia, somente os reis podiam
pegar as ondas em pé. Aos súditos restava praticar o surf deitado, uma
espécie de bodyboard.
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