sábado, 5 de maio de 2012

Sábado, 5: Dia D de mobilização contra a gripe

O Ministério da Saúde realiza no sábado, 5 de maio, o D de mobilização nacional contra a gripe, quando todos os 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) estarão abertos, das 8h às 17h, para imunizar idosos, gestantes, profissionais da saúde, indígenas e crianças entre seis meses e dois anos de idade. 
 A campanha seguirá até 25 de maio e tem como principal foco reduzir a mortalidade, as complicações e internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza (gripe), em especial o da influenza A (H1N1), popularmente conhecido como o da gripe suína. 
 A vacina protege dos três principais vírus da gripe que circulam no hemisfério sul, entre os quais o da influenza A (H1N1). A aplicação só não é recomendável para aqueles que têm alergia à proteína do ovo ou para quem já teve reações adversas a doses anteriores. Pessoas com doenças agudas e febris ou com problemas neurológicos devem passar pelo médico antes ser vacinadas. 
Uma atenção especial deve ser dado às crianças de seis meses a dois anos: as que foram vacinadas em 2011 devem tomar apenas uma dose esse ano, já as que serão imunizadas pela primeira vez, precisam receber duas doses, com intervalo de 30 dias entre uma aplicação e outra.
A projeção do ministério é vacinar 80% das 30,1 milhões de pessoas que são o alvo da campanha. Em 2011, quando 25,134 milhões foram imunizadas, registrou-se queda de 64,1% nas mortes pelo agravamento da gripe H1N1.
Para a campanha deste ano, o Ministério distribuiu pelo país 31,1 milhões de doses da vacina, além de recursos para custear a infraestrutura de aplicação, como a compra de seringas e agulhas, deslocamento de profissionais.
Pela primeira vez na história, a campanha da vacinação contra a gripe será feita também em presídios. A meta, de acordo com o ministério, é garantir o direito à saúde dos presidiários que estão mais suscetíveis a doenças respiratórias e pulmonares, devido às condições de habitação e confinamento.

“Acreditamos que ao proteger a população prisional, que tem altíssimo contágio, bloqueamos a cadeia de transmissão para familiares, visitantes e profissionais que fazem atendimento a estas pessoas”, opinou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o lançamento oficial da campanha em 24 de abril.

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