A estudante de pedagogia Aline Guedes foi com o filho Bernardo, de 7 anos, conferir o espaço. "Eu estou montando um plano de aulas sobre as lendas do Recife em cima de cordéis", explica a estudante, que acha importante as crianças terem contato com essa literatura desde cedo. "É uma coisa da nossa terra, eles precisam conhecer para aprender desde pequenos a dar valor às nossas tradições", defende. Foi quando criança que o poeta, xilógrafo e arte-educador pernambucano Marcelo Soares aprendeu a importância desses livretos. "Meu pai era era cordelista, meu avô... É uma tradição de família", conta Soares. "Esse espaço é muito importante para nós. O cordel faz parte da cultura e da literatura pernambucana, não pode ser esquecido", acrescenta.
Alguns artistas vieram de outros estados para participar do espaço. É o caso de Fernando Rocha (Macambira) e Marinalva Menezes (Queridina), que vieram da Paraíba e incorporaram seus personagens para vender cordel de um jeito bem humorado. Marinalva, além de cordelista, é também socióloga e professora. "É cultura pura", acredita.
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